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FMS é acusada de desviar R$20 milhões; Dr. Ítalo Costa se pronuncia em coletiva

A denúncia foi levantada pela equipe de transição de Silvio Mendes
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O prefeito Dr. Pessoa (PRD) convocou uma coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira (06/11), ocasião em que o presidente da FMS, Dr. Ítalo Costa, falou pela primeira vez sobre as investigações acerca de um possível desvio milionário na Fundação Municipal de Saúde (FMS). 

A denúncia foi levantada pela equipe de transição de Mendes, com base em dados fornecidos pela própria FMS, que iniciou uma auditoria interna no início de 2024. A fundação informou que a investigação é sigilosa e será encaminhada ao Ministério Público para as providências cabíveis.

Foto: Alessandra Fonseca/Conecta PiauíDr. Ítalo Costa, chefe da Saúde de Teresina, Esdras Avelino, auditor e prefeito Dr. Pessoa
Dr. Ítalo Costa, chefe da Saúde de Teresina, Esdras Avelino, auditor e prefeito Dr. Pessoa

Em coletiva de imprensa, o presidente da Fundação relatou que o foco é identificar qualquer tipo de valor associado a isso. “Visando reduzir a evasão e estancar qualquer ‘sangria’ que a fundação esteja sofrendo, para que, no futuro, esses valores possam ser retornados à Fundação Municipal de Saúde. Dessa forma, a gestão terá mais recursos para gerir a saúde”, disse.

Ainda em entrevista, Costa afirmou que é importante deixar claro que a saúde vive um período de crise no Brasil devido ao subfinanciamento. “Essa não é uma realidade exclusiva de Teresina; historicamente, ao longo de muitos anos, as despesas com saúde aumentaram, mas as receitas não acompanharam, gerando um desequilíbrio. Nosso trabalho tem sido buscar ao máximo reduzir essas despesas para que possamos direcionar mais recursos à saúde na capital. Esse foi o trabalho desenvolvido ao longo deste ano. Para o futuro, esperamos que todos esses esforços tragam resultados positivos”, afirmou.

O gestor da Saúde, Dr. Ítalo Costa, destacou que ainda não é possível determinar com exatidão quando os possíveis desvios tiveram início e que o processo completo de auditoria ainda está em andamento. Segundo ele, não há clareza sobre em qual gestão isso começou, podendo ter ocorrido há cinco ou até dez anos. "Não sabemos com precisão o início disso tudo. O que identificamos agora são os primeiros apontamentos de um período curto, de aproximadamente dois a três anos. Foi apenas um recorte, mas o início será identificado ao longo da auditoria", concluiu o gestor.

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