Facções exigiam matrícula, apelido e área de atuação, diz DRACO
Investigação aponta estrutura organizada e adesão ideológica de presos em operação no PiauíA Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), detalhou nesta quarta-feira (09/07) que os alvos da operação deflagrada em Nazária, Barras e União eram integrantes de uma facção criminosa que exigia dos seus membros matrícula formal, uso de apelido (vulgo), definição da área de atuação e conhecimento do estatuto interno da organização.

De acordo com o DRACO, os investigados demonstravam adesão ideológica à facção e se mantinham ativos, promovendo articulações criminosas, repassando orientações e reforçando os vínculos internos do grupo. A atuação deles, segundo a investigação, não se limitava a ações locais, mas seguia uma hierarquia e diretrizes previamente definidas pela facção.
A operação, realizada em parceria com a Polícia Militar e diversas unidades de inteligência e repressão do Estado, cumpriu 18 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão como parte do Pacto pela Ordem, iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí para o enfrentamento ao crime organizado.