Balanço final da 100ª operação do Draco: 67 suspeitos foram presos em Teresina
Com o objetivo de cumprir mandados de prisões e mandados de busca e apreensõesA Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou na manhã desta segunda-feira (25/03), a última fase da “Operação Draco 100”, com o objetivo de cumprir mandados de prisões e mandados de busca e apreensões em várias zonas de Teresina.

Conforme informações do delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, a operação foi dividida em três fases e deu cumprimento a 152 mandados, sendo 85 cautelares de busca e apreensão e 67 de prisões efetivas de membros de facções criminosas.
Em sua fala, o delegado explicou como as facções criminosas são o principal fator para o aumento da criminalidade no país e como a operação deflagrada pelo Draco combate diretamente o aumento de delitos no estado.
"A criminalidade está concentrada em dois eixos, sendo um deles as facções criminosas. São elas que hoje estimulam a prática de roubos, tráfico de entorpecentes, homicídios e latrocínios. Essa é uma realidade enfrentada por todas as unidades da Federação. São essas facções que geraram o aumento da criminalidade no Brasil. O outro eixo é o dos crimes cibernéticos, que também está sendo combatido pela atual gestão. É um trabalho integrado com todas as forças de segurança pública", explica.

O delegado-geral de polícia civil, delegado Lucy Keiko, anunciou que a Secretaria de Segurança Pública vai estender as ações do departamento para a região metropolitana de Teresina. “Conseguimos reduzir a criminalidade na capital, o nosso próximo passo será estender esse bom resultado para todo o estado. Nesse ano vamos atuar na região metropolitana de Teresina e aprofundar o trabalho que já vem sendo realizado no interior do Estado", explicou o delegado.
As operações também contaram com o apoio integrado da Polícia Militar. “ Os bons índices do nosso trabalho, são frutos de ações conjuntas com todas as forças de segurança, incluindo a polícia militar, polícia penal, além do apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público, concluiu o comandante-geral da PMPI, coronel Scheiwann Lopes.