Faltando apenas um mês para o fechamento do ciclo da safra 2024/2025, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a penúltima previsão de colheita e confirmou a retomada do crescimento da produção agrícola no Piauí. A expectativa é de um aumento de 7,5% em relação ao ciclo anterior, mesmo com a forte seca que atinge o estado — a mais severa dos últimos cinco anos.

Segundo a estimativa, os agricultores piauienses devem colher pouco mais de 6,2 milhões de toneladas de grãos. Apesar do crescimento, o Piauí perdeu a quarta posição no ranking das maiores safras do Norte e Nordeste para o Pará, que deve atingir quase 6,8 milhões de toneladas neste ciclo. Ainda assim, o avanço confirma a força do agro piauiense, que vem mostrando resiliência e capacidade de adaptação mesmo diante das adversidades climáticas.

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A soja continua sendo o carro-chefe da produção piauiense, representando mais de 60% da colheita estadual. Sozinha, a oleaginosa deve render quase 3,8 milhões de toneladas, consolidando-se como a principal engrenagem do agronegócio no Piauí. Além da soja, milho, arroz e feijão também compõem a base da produção, garantindo diversidade e ampliando a presença do estado no mercado nacional.

Esse crescimento é resultado não apenas da dedicação dos produtores, mas também dos investimentos que o Governo do Estado vem realizando para fortalecer o setor. Programas de incentivo ao pequeno e médio agricultor, entrega de tratores, máquinas e equipamentos modernos têm garantido melhores condições de trabalho no campo. Ações como a distribuição de sementes, a ampliação de crédito e o apoio técnico também ajudam a sustentar esse movimento de expansão.

Com a safra em alta, o Piauí reforça seu papel de destaque no cenário agrícola do Nordeste. A expectativa é que, nos próximos anos, com novos investimentos em irrigação, tecnologia e infraestrutura, o estado possa recuperar posições e ampliar ainda mais sua participação na produção nacional de grãos. O cenário aponta para um agro cada vez mais forte, moderno e preparado para enfrentar os desafios impostos pelo clima e pelo mercado.