Silvio Mendes não presta contas e TCE-PI pede bloqueio da Prefeitura de Teresina
Gestão deixou de apresentar documentos e informações sobre o 1ª trimestre do ano
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) ingressou com uma representação formal contra a Prefeitura Municipal de Teresina, por meio da Diretoria de Fiscalização de Contas (DFCONTAS), e da Fiscalização de Pessoal (DFPESSOAL). A PMT deixou de prestar contas de documentos e informações referentes ao período de janeiro a março de 2025, e por isso, houve o pedido de bloqueio das contas.

O processo está em trâmite desde o dia 11 de junho, quando foi protocolado pelo Tribunal, e desde então segue em um estágio de "aguardo de distribuição".
No primeiro trimestre da Gestão do atual prefeito da capital, Silvio Mendes, a PMT arrecadou R$ 1.361.672.078,90 (um bilhão, trezentos e sessenta e um milhões, seiscentos e setenta e dois mil, setenta e oito reais e noventa centavos), e a inadimplência com a prestação de contas gera uma certa estranheza.
Rombo
Dia 06 de maio, Silvio realizou o anunciou do rombo de R$ 1 bilhão nas contas públicas, atribuídos principalmente a antiga gestão. Um dia depois, na quarta-feira (07), o prefeito corrigiu a declaração, dizendo se tratar na verdade de um déficit no valor de R$ 3 bilhões.
A capital não contou o tradicional carnaval de rua em Fevereiro, que foi cancelado já sob alegação de dívidas.
Em junho, a prefeitura de Teresina também enfrentou diversos problemas com a justiça, envolvendo a contratação direta de uma empresa para prestar o serviço de coleta, transporte e tratamento de resíduos em Teresina, com uma licitação no valor de R$ 53.120.090,30 (cinquenta e três milhões, cento e vinte mil, noventa reais e trinta centavos). A contratação por sua vez foi suspensa pela 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina, com ação deferida pelo juiz Litelton Vieira de Oliveira.
Nesta sexta-feira (20), o Tribunal de Contas do estado do Piauyí (TCE-PI), voltou a suspender o contrato, alegando inconsistências no edital, falta de estudo técnico e inconsistências graves na planilha orçamentária.