A feira de empreendedorismo Street Piauí 2025 abriu suas portas no Parque da Cidadania, em Teresina, reunindo centenas de empreendedores e visitantes interessados em inovação e negócios. Com 50 espaços de exposição e 20 palestras voltadas à qualificação empreendedora, o evento trouxe desde produtos e serviços de empresários locais até atrações culturais e atividades para o público infantil. Uma das novidades deste ano foi a participação dos empresários kids, que mostram como a cultura empreendedora pode começar desde cedo.

Foto: Conecta Piauí

Petrus Rocha, Rocha Importados

Durante a feira, o Conecta Piauí marcou presença e conversou com alguns dos protagonistas do evento. Entre eles, entrevistamos Petrus Rocha, dono de Rocha Importados, que compartilhou suas experiências e insights sobre empreendedorismo no estado, reforçando a importância de eventos como o Street Piauí para fortalecer o mercado local.

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"Realmente, é um desafio (empreender). Primeiro, para colocar o negócio, né? A gente faz muita pesquisa, vê como é que tá o mercado, procura os concorrentes, vê como é que as outras lojas se comportam também e, mediante esse cenário, a gente trabalha muito para não errar menos, né? O mínimo possível, porque é um cenário imprevisível. Ainda mais porque foi a nossa primeira empresa, né? É a minha primeira empresa, e isso foi um desafio para a gente colocar do zero, e a cada dia vai ficando mais fácil. Hoje já são cinco anos de mercado, e a gente consegue estar a cada dia mais à vontade no negócio, né? Então, vai fluindo naturalmente. No início, parece muito difícil, mas vai fluindo com o tempo", comenta o empresário.

Sobre o processo de criação da Rocha Importados, Petrus revelou que o empreendimento foi uma aposta ainda durante a pandemia da Covid-19 e foram buscar raízes na família para abrir a empresa.

"A gente veio de uma família de funcionários públicos. E a gente não tinha isso de empreendedor, a gente começou a trabalhar nisso e chegou a época da pandemia, e nós nos vimos forçados em meio a um cenário de instabilidade social, de saúde, econômica também, a buscar alternativas. E aí, buscamos um pouco a minha raiz, dos meus primos, dos meus irmãos, que eram justamente essa parte de tecnologia, que é um mercado mais jovem, um mercado que a gente sempre dominou mais, e a gente se sentiu mais à vontade para estar trabalhando nesse ramo. Mas não é como se fosse algo já de muito tempo, que a gente só transformou numa empresa", fala Petrus.

Veja a entrevista completa: