Fabrícia Marinho da Silva, 33 anos, morta a tiros na madrugada desta quinta-feira (31/07), em Alto Longá, era apontada pela polícia como uma das principais envolvidas com o tráfico de drogas na região. Conhecida como “Rainha do Tráfico”, ela foi executada dentro de casa junto ao namorado, identificado apenas como Pedro. Ambos tinham passagens pela polícia por envolvimento direto com o comércio de entorpecentes.

Foto: Reprodução/Polícia Civil

'Rainha do Tráfico' é executada a tiros em Alto Longá

De acordo com o 21º Batalhão da Polícia Militar, os dois foram alvos de um ataque com características de execução, possivelmente relacionado à disputa entre facções criminosas que atuam no norte do estado. Pedro foi morto no interior da residência. Fabrícia ainda tentou fugir, mas foi atingida e morreu do lado de fora do imóvel.

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Vida no crime e antecedentes

A polícia confirma que Fabrícia já havia sido presa anteriormente por tráfico de drogas e estava na mira de rivais há algum tempo. Em novembro de 2024, ela foi baleada em uma tentativa de execução na PI-221, entre Altos e Alto Longá. Na ocasião, seu então companheiro, Diego Moura, foi morto.

Segundo investigações em andamento, Fabrícia exercia controle direto sobre uma parte do tráfico local e tinha ligação com facções que disputam território no interior do Piauí. Ela era considerada figura ativa na criminalidade.

Execução e investigação

A cena do crime foi isolada para trabalho da perícia, e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o duplo homicídio. A principal linha de investigação aponta para guerra entre facções criminosas. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

Apesar do histórico de tentativas de homicídio contra Fabrícia, a polícia acredita que o ataque dessa quinta-feira foi o desfecho de uma série de retaliações ligadas ao controle do tráfico em Alto Longá e municípios vizinhos.

Foto: Reprodução

Casal é executado a tiros em possível disputa entre facções em Alto Longá

Fabrícia Marinho foi executada com vários disparos. Ela e o namorado estavam em liberdade, mas seguiam atuando no tráfico, conforme relatórios policiais. A polícia agora busca identificar os autores e o grupo responsável pelo crime. A investigação segue em andamento.