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A coluna do Agronegócio piauiense e brasileiro no portal Conecta Piauí

Adapi explica situação do Piauí sobre vírus que prejudica plantios de cacau na BA

A fim de delimitar o avanço da praga, foram coletadas mais de 300 amostras

Após a confirmação da presença do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV), em plantas de cacau no sul da Bahia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que está acompanhando o caso e tomando as medidas preventivas para controlar a disseminação de forma eficaz. A fim de delimitar o avanço da praga, foram coletadas mais de 300 amostras para enviar ao laboratório parceiro nos Estados Unidos, que detém a patente do método de identificação.

Ao Conecta Piauí, o fiscal Estadual Agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), Paulo Roberto de Albuquerque, informou que todo cuidado será tomado para que mudas não cheguem a ser comercializadas no estado sem a devida documentação necessária e que elas venham de ambientes que sejam registrados, tendo a garantia de que sejam livres da praga.

Foto: Cristina Aldehuela/Getty ImagesCacau
Cacau

“Embora tenhamos identificado o vírus CaMMV no Brasil, estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a produção de cacau do país e garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não seja comprometida”, disse a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre.

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária está acompanhando todos os procedimentos realizados pela Ceplac para o monitoramento das áreas afetadas. 

O vírus CaMMV não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil e, neste momento, a situação está sob controle.

O Mapa reitera que manterá a população informada sobre o progresso dessa situação. “Com a colaboração de todos os envolvidos, temos confiança de que superaremos esse desafio e continuaremos a prosperar na produção de cacau”, declarou Juliana.

Segundo o fiscal Estadual AgropecuárioPaulo Roberto, no Piauí não há registros de plantio de cacau no Piauí e, até o momento, o vírus só trás prejuízos para o plantio de cacau.

"Até o momento, não há nenhuma preocupação no Piauí. Nós não temos nenhum plantio comercial, não se tem cadastros de plantio de cacau, pelo menos expressivos aqui no estado. E até o momento esse vírus só trás prejuízos para os plantios de cacau, não para outras culturas. Então, até o momento, não há uma preocupação para os produtores devido a esse vírus. Mas todo cuidado será tomado para que mudas não venham a ser comercializadas aqui para que sem a devida documentação que seja necessária, como PTV, que é a Permissão de Trânsito Vegetal, e elas vindo de ambientes de que sejam registrados e tenha a garantia de que sejam livres da praga", informou.

A situação

Os primeiros levantamentos em campo foram realizados por técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) nas áreas experimentais do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec) em Ilhéus, na Bahia, em ação de pesquisa sobre vírus associados ao genoma do cacau.

No âmbito de suas ações de pesquisa, a Ceplac, coletou amostras de plantas sintomáticas e assintomáticas para envio ao laboratório parceiro nos Estados Unidos, onde foi feita a confirmação da presença do vírus.

Neste momento, a Ceplac já está trabalhando em conjunto com parceiros nacionais e internacionais para desenvolver um projeto de pesquisa abrangente. Isso permitirá o monitoramento da ocorrência do vírus no Brasil, implementação de métodos de diagnóstico avançados para compreender melhor os sintomas e possíveis impactos na produção de cacau.

Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária.

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