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Júnior Santos

Aqui, você encontra análises afiadas, articulações de bastidor, alianças improváveis e os ruídos que não chegam ao microfone, mas que definem os rumos da política.

Dr. Pessoa diz que Bruno, alvo de operação, é parente distante: ‘de 8º grau'

Ex-prefeito disse que seu bisavô era primo do bisavô do ex-superintendente da Strans
Júnior Santos

O ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), esclareceu seu grau de parentesco com o ex-superintendente da Strans, Bruno Pessoa, alvo de uma operação da Polícia Civil. Segundo ele, Bruno é um parente distante, “de 8º grau”, afirmou. O ex-prefeito explicou que seu bisavô era primo do bisavô do ex-superintendente.

Foto: Foto: Reprodução.Dr. Pessoa e Bruno Pessoa.
Dr. Pessoa e Bruno Pessoa.

Atualmente, Bruno está submetido a medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, após a ação policial.

“Ele [Bruno Pessoa] é meu parente, mas parece que é do oitavo [grau] para cima, até. Eu apenas sei que o bisavô dele era parente, primo, do meu bisavô. Tem muita gente que não é meu filho e me rotula como pai, que não é meu parente e me rotula como tio. Tenho bem umas meia dúzia de pessoas que eu formei, que não têm nada a ver comigo, nem o sobrenome, e me chamam de pai.”

Entenda operação
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira, a Operação Reset, com o objetivo de reunir provas em uma investigação que apura a exclusão indevida de multas de trânsito por servidores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), em Teresina.

Foto: Foto: Reprodução / Governo do Estado.Imagens da Operação Reset, da Polícia Civil.
Imagens da Operação Reset, da Polícia Civil.

Durante a ação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, expedidos pela Justiça. As investigações apontam que, entre fevereiro e junho de 2024, foram excluídas ilegalmente 2.215 multas, gerando um prejuízo superior a R$ 503 mil aos cofres do município.

A polícia concluiu que terceirizados e servidores da pasta eram designados para excluir as multas mediante o pagamento de “gorjetas”. O foco agora é identificar quem seriam os mandantes das ações criminosas.

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