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Piauiense estreia nas Paralimpíadas e representa o Brasil na esgrima

Rayssa Veras tem no currículo conquistas expressivas no chamado Ciclo Paralímpico

A paratleta piauiense Rayssa Veras vive pela primeira vez o sonho olímpico. A Teresinense, de 28 anos, vai competir nesta terça-feira (03/09) na esgrima de cadeira de rodas, às 8h. Rayssa vive um dos melhores momentos da carreira atleta e é esperança de medalhas para o Brasil na modalidade. Ela nasceu com pé torto congênito, e ainda criança sofreu a amputação de seu pé esquerdo, utilizando hoje em dia uma prótese no local.

Foto: Reprodução/Redes SociaisRayssa Veras em Paris 2024
Rayssa Veras em Paris 2024

No currículo da paratleta estão conquistas expressivas no chamado ciclo paralímpico, período em que credencia o competidor para o evento. Rayssa é Líder do ranking nacional da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) no sabre A e no florete A, conquistou nesta temporada importantes títulos internacionais: foi campeã nas etapas da Copa do Mundo de Paresgrima do Brasil e do País de Gales.

O interesse pelo esporte iniciou em 2016, quando Rayssa ainda era universitária, em São Paulo. “A esgrima começou por acaso. Eu cursava Educação Física na Unicamp e conheci a modalidade por intermédio de um projeto de extensão universitária. Na verdade, quando ingressei na faculdade, tinha deixado o esporte de lado devido a uma má experiência na natação de alto rendimento. Até que, no segundo semestre de 2016, devido à insistência de uma colega e do professor de esgrima, concordei em fazer uma aula experimental”, fala a paratleta.

Em Paris, Rayssa vai participar de quatro provas durante o mês de setembro. No dia 3, ela compete com Sabre A, às 8h. A luta seguinte será no dia 5, onde Rayssa participa do Florete Equipe, às 5h. No dia seguinte, ela estará novamente competindo, agora na categoria Espada A, às 4h. O último compromisso da piauiense será no dia 7, na Espada Equipe, às 5h.

Foto: Reprodução/Redes SociaisRayssa Veras na esgrima de cadeia de rodas
Rayssa Veras na esgrima de cadeia de rodas

Para Rayssa, disputar as Paralimpíadas de Paris vai além da competição, sendo uma forma de superação pessoal. A paratleta destaca que a oportunidade pode incentivar que mais pessoas estejam motivadas a buscarem seus objetivos.

“Considero como uma imensa oportunidade de divulgar a modalidade, minha principal meta hoje em dia. As pessoas com deficiência no Brasil ainda são muito marginalizadas, e precisam ser respeitadas. Se for uma atleta que performa em alto nível, que seja valorizada desta forma. Todo mundo é capaz de atingir seus objetivos, sejam quais forem. E melhorar a qualidade de vida é um grande prêmio”, conclui Rayssa.

Com informações da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

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