Jornalista e acadêmico Cícero Sandroni morre aos 90 anos
Sandroni ocupava a cadeira de número 6 da ABL, onde construiu uma trajetória marcada pela dedicaçãoO jornalista e escritor Cícero Sandroni, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), faleceu na manhã desta terça-feira (17), aos 90 anos, no Rio de Janeiro. Sandroni ocupava a cadeira de número 6 da ABL, onde construiu uma trajetória marcada pela dedicação à cultura, à literatura e ao jornalismo brasileiro.

De acordo com informações da Academia, ele morreu em casa, no bairro do Cosme Velho, na Zona Sul da capital fluminense, em decorrência de um choque séptico provocado por uma infecção urinária. O velório será realizado nesta quarta-feira (18), na sede da própria ABL, no Rio.
Uma vida dedicada às letras e ao jornalismo
Cícero Sandroni teve uma carreira sólida na imprensa brasileira. Começou em 1954, na Tribuna da Imprensa, e logo se destacou em grandes veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo, sempre com olhar atento para a cobertura de política exterior. Uma das coberturas mais marcantes foi a primeira visita de Nikita Kruschev à ONU, fato histórico que ele acompanhou de perto.
Na ABL, além de ser membro titular, também exerceu a presidência da instituição entre 2008 e 2009, após ser eleito por unanimidade em dezembro de 2007.
Legado e família
Cícero Sandroni deixa um legado de contribuição à cultura, ao jornalismo e à literatura brasileira. Casado com Laura Constância de Athayde Sandroni, ele deixa cinco filhos, Carlos, Clara, Eduardo, Luciana e Paula e um neto, Pedro.
A literatura e o jornalismo brasileiro se despedem de uma das suas vozes mais respeitadas, cuja trajetória ficará eternizada na história do país.