Um incêndio no Rio de Janeiro na madrugada do dia 19 de março ilustrou os perigos associados ao transtorno de acumulação. Uma residência de três andares em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, expôs os perigos da acumulação compulsiva.

O fogo atingiu uma casa de três andares durante a madrugada, e o morador, um idoso, tentou voltar ao imóvel em chamas para salvar seus pertences. Ele foi impedido pelos bombeiros, mas a grande quantidade de objetos acumulados alimentou o incêndio e dificultou o trabalho de contenção.

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O transtorno de acumulação é um distúrbio psicológico que leva as pessoas a guardarem itens em excesso, mesmo quando não têm utilidade. Além de comprometer a organização dos espaços, o acúmulo pode bloquear portas e janelas, aumentando o risco de incêndios e dificultando resgates em situações de emergência.

Foto: Reprodução/web

Incêndio no Rio expõe os perigos da acumulação compulsiva

O major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio, alerta que materiais inflamáveis próximos a fontes de calor podem provocar incêndios de grandes proporções. Segundo ele, ambientes lotados de objetos dificultam a circulação e podem colocar vidas em perigo.

Especialistas apontam que a acumulação compulsiva pode estar ligada a traumas e perdas emocionais. O tratamento envolve acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico. A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais recomendadas para ajudar os pacientes a lidarem com o problema.

A conscientização sobre o transtorno é essencial para evitar tragédias. Familiares e amigos devem estar atentos aos sinais e incentivar a busca por ajuda profissional para garantir a segurança e o bem-estar dos afetados.