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Implanon será oferecido pelo SUS a partir deste ano, anuncia Ministério da Saúde

Método contraceptivo de alta eficácia deve beneficiar 500 mil mulheres na primeira etapa
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O implante contraceptivo Implanon será incluído na lista de métodos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda este ano. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (04/07), com a estimativa de atender inicialmente cerca de 500 mil mulheres em todo o país.

Atualmente, o Implanon pode custar entre R$ 2.000 e R$ 4.000 na rede privada. A proposta da pasta é distribuir 1,8 milhão de unidades até 2026, com um investimento de aproximadamente R$ 245 milhões. A portaria que oficializa a medida será publicada nos próximos dias. Após isso, técnicos do Ministério terão 180 dias para iniciar a implementação do projeto, que inclui a compra, a distribuição e a capacitação de profissionais de saúde.

Foto: Reprodução/InternetImplanon
Implanon

“O implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde para, já no segundo semestre, começar a usar no SUS”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

O Implanon é um bastonete flexível, inserido sob a pele do braço, que libera o hormônio etonogestrel por até três anos. Ele inibe a ovulação com eficácia superior a 99%, sendo considerado um dos métodos mais seguros disponíveis. Os riscos de gravidez, com uso correto, são de apenas 0,05% — abaixo de métodos como DIU de cobre (0,6%) e laqueadura (0,5%).

Apesar da alta eficácia, o Implanon não é indicado para todos os públicos. Está contraindicado em casos como câncer de mama, gravidez, distúrbios tromboembólicos, doença hepática grave, entre outros. Além disso, pode provocar efeitos colaterais como sangramentos irregulares, cefaleia, acne e oscilação de humor.

Com a nova incorporação, o Implanon se junta à lista de métodos já ofertados pelo SUS, que inclui preservativos, pílulas anticoncepcionais, injetáveis, DIUs, laqueadura e vasectomia.

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