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Bolsa Família atinge 100% das metas em 2024, aponta relatório do TCU

Tribunal destaca eficiência do MDS; programa reduziu pobreza e ampliou acesso ao mercado de trabalho
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OTribunal de Contas da União (TCU) apontou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) atingiu 100% das metas estabelecidas para o Programa Bolsa Família no primeiro ano do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. O resultado reflete a eficiência na execução do programa, que destinou R$ 169 bilhões em benefícios no ano passado, se consolidando como ferramenta na redução da pobreza e da desigualdade no país.

Foto: Lyon Santos/MDSBolsa Família
Bolsa Família

Segundo o ministro Wellington Dias, o desempenho reflete o compromisso do governo com a população mais vulnerável. “Trabalhamos, desde 1º de janeiro de 2023, com foco nos mais vulneráveis. O relatório do TCU mostra que estamos conseguindo executar com mais eficiência os programas e as políticas sociais”, destacou.

O PPA é uma ferramenta que define objetivos para a administração pública em um período de quatro anos. O relatório do TCU destacou que o programa não só recuperou os avanços perdidos durante a pandemia, como superou as expectativas de curto prazo, reforçando seu papel na promoção da autonomia e dignidade das famílias beneficiárias.

Pelo MDS, vamos alcançar quem ainda está em insegurança alimentar e trabalhar para atingir os mais baixos níveis de miséria, pobreza e desigualdade da história do Brasil”

“O Bolsa Família – sustentado por cadastros consolidados e repasses automáticos – cumpriu integralmente, tanto objetivos quanto entregas, espraiando benefícios a mais de 20 milhões de famílias e mantendo a taxa de extrema pobreza dos beneficiários em patamar substancialmente inferior ao da registrada entre não beneficiários”, apontou o relatório.

O documento ressalta o impacto positivo do programa na redução da pobreza. Segundo a análise, em 2023, a taxa de extrema pobreza entre os beneficiários do Bolsa Família foi de 4,4%, significativamente menor que os 11,2% registrados entre os não beneficiários, comprovando o efeito da política de transferência de renda.

O programa também impulsionou o mercado de trabalho. 75,5% das 1,69 milhão de vagas geradas em 2024 foram ocupadas por beneficiários do Bolsa Família. Outros 23,4% foram preenchidos por inscritos no Cadastro Único, demonstrando a integração entre assistência social e inclusão socioeconômica.

Os dados sobre a desigualdade social no país corroboram o cenário. Em 2024, o Brasil registrou o menor nível de desigualdade desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012, com o índice de Gini caindo de 0,544 (2021) para 0,506.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 2.020, um aumento de 4,7% em relação a 2023. “Significa que as pessoas de baixa renda estão melhorando, mas também a classe média e toda a população brasileira”, avaliou o ministro. Em junho deste ano, o Bolsa Família atendeu 20,49 milhões de lares, com um repasse médio de R$ 666,01.

O tiotular do MDS reforçou a meta de retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome, após a saída de 24,4 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave em 2023. “Pelo MDS, vamos alcançar quem ainda está em insegurança alimentar e trabalhar para atingir os mais baixos níveis de miséria, pobreza e desigualdade da história do Brasil”, concluiu.

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