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Ministro Wellington Dias é o destaque das 'Páginas Amarelas' da Veja

Entrevista à Veja traz bastidores do governo e a visão de Wellington Dias

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, de 63 anos, é hoje um dos nomes mais estratégicos do governo Lula. Aliado de primeira hora do presidente, ele foi escolhido para comandar a pasta que gere o Bolsa Família, programa que se tornou marca registrada do PT.

Foto: Joédson Alves/Agência BrasilWellington Dias
Wellington Dias

À revista, Dias destacou que as mudanças feitas nos critérios de distribuição do benefício — que corrigiram irregularidades herdadas do Auxílio Brasil, ajudaram o Brasil a sair novamente do Mapa da Fome da ONU, com a marca de 10 milhões de pessoas fora da extrema pobreza.

Mesmo assim, o ministro reconhece que avanços sociais dessa dimensão não têm mais o mesmo impacto eleitoral de anos atrás. Por isso, defende que o PT amplie sua capacidade de diálogo com setores historicamente resistentes, como o eleitorado evangélico e a fatia de centro. “É a democracia que estará em jogo na eleição de 2026”, afirma.

Rede de proteção social
Além do Bolsa Família, Dias citou programas como o Brasil sem Fome e o Acredita no Primeiro Passo, que fortalecem a rede de proteção e ajudam famílias a melhorar de vida. Só no primeiro semestre, 1 milhão de beneficiários deixaram o programa por terem aumentado a renda.

A reformulação de 2023, segundo ele, criou um novo modelo: quem entra no Cadastro Único só deixa de receber o auxílio quando ultrapassa renda três vezes maior que o benefício. Carteira assinada ou negócio formalizado não são mais impeditivos. “Garantimos um colchão de proteção contra a miséria”, explicou.

Críticas e apostas
Sobre críticas de que a base de beneficiários teria crescido demais, o ministro afirmou que auditoria feita em parceria com o TCU mostrou milhões de irregularidades no programa do governo anterior, incluindo falsificação de documentos e pessoas com renda alta recebendo auxílio.

Outro ponto tratado foi o gasto de beneficiários em apostas online, que chegou a R$ 3 bilhões, segundo o Banco Central. Dias ressalta que apenas 3,4% dos inscritos apostaram e que o governo já proibiu o uso do cartão do Bolsa Família em sites de jogos. “Mas a Constituição garante que cada cidadão pode decidir como gastar o dinheiro”, ponderou.

Fonte: Veja

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