Denúncia de recusa de suporte a pessoas em situação de rua em Teresina é apurada
Aponta que a Casa do Caminho teria recusado acolhimento a pessoas vulneráveisA 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa da cidadania e dos direitos humanos, instaurou o Procedimento Administrativo nº 073/2025 para apurar supostas irregularidades cometidas pela Casa do Caminho, instituição de acolhimento de pessoas em situação de rua na capital piauiense.
A medida foi oficializada pela promotora Myrian Lago por meio da Portaria nº 073/2025, após o fim do prazo da Notícia de Fato anterior sem a resolução das demandas. A principal denúncia, encaminhada pelo Ofício nº 681/2025 da Procuradoria de Justiça dos Direitos Humanos (PJCDH), aponta que a Casa do Caminho teria recusado acolhimento a pessoas vulneráveis devido à mudança de gestão municipal.

Segundo o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), há necessidade de aprofundar a análise do caso, já que a resposta da instituição à solicitação de informações ainda está dentro do prazo, que se encerra em 30 de julho. A promotora considerou essencial obter mais dados para garantir a efetividade do procedimento e a proteção dos direitos das pessoas afetadas.
A investigação segue em curso e visa assegurar que políticas públicas de acolhimento social não sejam comprometidas por interferências administrativas ou institucionais. O procedimento foi devidamente registrado no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP) e está sendo acompanhado pela 49ª Promotoria de Justiça.
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