Ponte metálica será interditada em 1° de setembro para manutenção, diz Crea-PI
Serão duas fases: na primeira, a ponte será interditada por 30 diasO Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI) realizou, nesta quarta-feira (08/08), uma coletiva de imprensa para apresentar detalhes técnicos das intervenções que serão realizadas na Ponte Metálica João Luís Ferreira, que liga as cidades de Teresina (PI) e Timon (MA).

O presidente do Crea-PI, engenheiro Hércules Medeiros, acompanhado por membros da Comissão de Pontes do Conselho, explicou que a manutenção será dividida em duas fases. A primeira terá início em 1º de setembro e envolverá uma interdição total da ponte por 30 dias. A fase completa terá duração de seis meses.
“Essa primeira etapa terá uma interdição de 30 dias, sem tráfego de veículos. A manutenção inclui reforço estrutural e recuperação do lastro do tabuleiro, por onde passam trens, veículos, bicicletas e pedestres”, afirmou Medeiros.

Segundo o presidente, a análise técnica identificou problemas estruturais que, embora não representem risco imediato de colapso, exigem correções para garantir a segurança da ponte.
Cleitma Oliveira, membro comissão técnica do Crea-PI, explicou que a concessionária FTL, responsável pela ponte, executará as intervenções. A primeira etapa será focada na parte superior da ponte, incluindo o tabuleiro e as passarelas, visando conforto no tráfego e segurança dos pedestres. Já a segunda fase, com mais seis meses de duração, envolverá reforços nos pilares, estacas e aparelhos de apoio, onde foram identificados sinais iniciais de corrosão.
"A FTL, que é a concessionária da ponte, vai fazer as intervenções em duas etapas. Uma etapa que é relacionada à questão mais do conforto ao tráfego e segurança dos pedestres, que é na parte superior da ponte, o tabuleiro, que está voltado a essa questão do tráfego e dos pedestres, na recuperação das passarelas. A segunda etapa que a gente vai fazer é desrespeitar os reforços nos pilares e a geração das estacas. Constatado que já apresentam o início do processo corrosivo e nos aparelhos de apoio também que já tem em causa que precisa ser tratado para que esse processo não avance e começa a apresentar o risco de ruptura da estrutura”, disse.


