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Ministério do Turismo lança movimento contra exploração infantil no turismo

“Turismo que Protege” foca na prevenção e no combate à exploração sexual de menores

O Ministério do Turismo deu um passo importante na luta pela proteção da infância e adolescência ao lançar, nesta semana, o movimento “Turismo que Protege”. A iniciativa nacional tem como foco o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no setor turístico brasileiro. O lançamento oficial aconteceu durante o Seminário Internacional sobre Prevenção da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, realizado na sede da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).

Foto: Reprodução/ CNMTrabalho infantil
Trabalho infantil

O movimento integra uma agenda mais ampla do Governo Federal voltada à promoção de políticas públicas de proteção, articulando ações entre o poder público, setor privado e sociedade civil. A proposta vai além da conscientização: busca implementar medidas concretas de prevenção, capacitação e fiscalização em todo o país.

“A exploração sexual de crianças e adolescentes é uma chaga social que precisa ser enfrentada com coragem, articulação e compromisso permanente de todos os setores. O turismo não pode ser terreno para a impunidade, mas sim um espaço de proteção e dignidade”, afirmou Ana Carla Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo.

Uma das principais metas do movimento é incluir a prevenção da exploração sexual como diretriz obrigatória na nova Lei Geral do Turismo (LGT), que está em tramitação no Congresso Nacional. A proposta prevê sanções a prestadores de serviços turísticos que forem negligentes ou coniventes com esse tipo de crime, reforçando o papel do setor como espaço de vigilância e proteção.

“O turismo precisa ser um ambiente de acolhimento, respeito e segurança para todos, especialmente para nossas crianças e adolescentes. Com o ‘Turismo que Protege’, assumimos um compromisso institucional e ético com o futuro do nosso país”, destacou o secretário do Turismo, Daniel Oliveira.

Além do reforço normativo, o movimento prevê ações práticas, como:

  • Capacitação de profissionais do setor turístico para identificar e encaminhar situações suspeitas;
     
  • Campanhas de sensibilização nos principais destinos turísticos do Brasil;
     
  • Distribuição de materiais informativos em aeroportos, hotéis, pontos turísticos e rodoviárias;
     
  • Fortalecimento dos canais de denúncia, como o Disque 100.
     

O “Turismo que Protege” é mais do que uma campanha institucional: é um chamado à responsabilidade coletiva. O Ministério do Turismo destaca que a construção de um Brasil mais seguro para crianças e adolescentes passa pela atuação conjunta das esferas federal, estadual e municipal, além da participação ativa de empresários e organizações sociais.

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