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Mais de 22 mil crianças no Piauí cresceram sem o nome do pai no registro civil

Defensoria Pública realiza mutirão gratuito para reconhecimento de paternidade e maternidade

Mais de 22 mil crianças nasceram no Piauí, entre 2016 e 2025, sem o nome do pai no registro civil. Só nos primeiros seis meses deste ano, dos 15.160 nascimentos registrados no estado, 858 não tiveram a filiação paterna reconhecida, o que representa 5,65% dos casos. Com esse índice, o Piauí ocupa o segundo lugar entre os estados do Nordeste com mais registros incompletos, atrás apenas do Maranhão (8,62%).

Foto: Reprodução/JusBrasilDNA do pai
DNA do pai

Diante dessa realidade, a Defensoria Pública do Estado do Piauí aderiu novamente à campanha nacional “Meu Pai Tem Nome”, que será realizada no dia 15 de agosto. A iniciativa busca promover, de forma gratuita e acessível, o reconhecimento de paternidade e maternidade em todo o estado.

Durante o mutirão, serão oferecidos exames de DNA, sessões de mediação e conciliação, além de orientação jurídica para quem deseja reconhecer ou ter reconhecida a filiação de forma espontânea. Tudo sem custos para os participantes.

Em Teresina, a ação acontece das 8h às 14h, na sede da Defensoria Pública (Rua Nogueira Tapety, 138 – zona Leste). As famílias interessadas podem se inscrever e tirar dúvidas pelos números de WhatsApp: (86) 99477-7817 e (86) 99426-1053.

Este ano, o foco da campanha na capital inclui também o atendimento a familiares de pessoas privadas de liberdade, garantindo a elas a oportunidade de regularizar vínculos parentais de maneira voluntária e legal.

Além de Teresina, o mutirão será realizado nos municípios de Bom Jesus, Corrente, Floriano, Oeiras, São Raimundo Nonato, Uruçuí e Parnaíba. Os detalhes sobre locais, horários e contatos para cada cidade estão disponíveis ao final desta matéria, por meio dos canais oficiais da Defensoria Pública.

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