O Habeas Corpus impetrado por Maikon Sousa Alves, apontado como um dos principais fornecedores de drogas do PCC no Piauí, preso em São Paulo, na companhia de Carina Machado, candidata a Miss Piauí, em março deste ano, foi negado pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), em sessão dessa quarta-feira (30/08), por unanimidade. A decisão está em consonância com o parecer do Ministério Público e mantém a prisão preventiva do paciente.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Suspeito preso e Miss Piauí

Maikon, de 32 anos, foi preso dia 24 de abril, em um luxuoso restaurante de São Paulo. Ele foi condenado a 11 anos de reclusão pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, e estava foragido. O indivíduo é suspeito de integrar o PCC no estado do Piauí.

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Conforme as investigações, o traficante coordenava, de São Paulo, um esquema de envio de drogas ao Piauí que movimentava ao menos R$ 500 mil por mês. As investigações também apontaram que Maikon fornecia drogas do PCC para o Piauí há nove anos. 

O traficante levava uma vida de luxo e de ostentação em SP, de acordo com informações da Polícia Civil do Piauí, e se apresentava como produtor de eventos. 

Segundo a polícia, Carina Machado, miss piauiense que disputava o Miss Brasil Terra 2023, não é suspeita de participar dos crimes e por isso não foi presa.