Leandro da Silva Sousa, acusado de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira durante uma operação policial no interior do Maranhão, seguirá preso por tempo indeterminado. A Justiça converteu a prisão em flagrante do acusado em prisão preventiva após audiência realizada no último sábado (12/07), em Caxias.

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A decisão judicial também envolve tentativa de homicídio contra dois outros policiais civis. A conversão foi solicitada pelo Ministério Público do Maranhão, que viu na manutenção da prisão uma forma de proteger a ordem pública e impedir novos crimes. A defesa, por outro lado, pediu a soltura imediata do acusado, alegando suposta irregularidade no flagrante — argumento que foi rejeitado pelo juiz.

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Leandro foi capturado na sexta-feira (11/07), um dia após o crime, em uma ação conjunta que mobilizou forças de segurança do Maranhão e do Piauí. Ele foi localizado nas proximidades da residência de familiares, na zona rural de Caxias, após intensa perseguição.

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Durante a audiência de custódia, o acusado afirmou ter sido alvo de agressões no momento da prisão. A Justiça determinou, por isso, que seu depoimento seja encaminhado ao Ministério Público e às corregedorias das polícias envolvidas. Também foi solicitado exame de corpo de delito para apurar a denúncia.

O histórico criminal de Leandro inclui outros processos em curso nas comarcas de Caxias e Timon, o que também influenciou a decisão da Justiça.