'Coiote', morto em baile reggae, tinha envolvimento com homicídios em Teresina
Os outros três baleados também teriam envolvimento com facção, além da execução de um estudanteO Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o tiroteio que terminou com um jovem morto e outros três feridos durante um baile de reggae realizado na Vila Mandacaru, zona Sudeste de Teresina, na noite de domingo (17). As vítimas seriam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e já possuíam um grande histórico criminal.

De acordo com informações do DHPP, através do delegado Bruno Ursulino, os quatro homens estavam no evento quando foram surpreendidos na saída por indivíduos armados que abriram fogo. As circunstâncias apontam para uma emboscada, e a principal linha de investigação é de que os autores pertençam a uma facção rival. Todas as vítimas teriam envolvimento direto com o crime organizado.
Os feridos foram identificados como Heverton Dyla dos Santos Rodrigues, Washington Vieira Araújo e Herventon Vinícius de Sousa Araújo. Já a vítima fatal foi Pedro Gustavo Pereira, de 20 anos, conhecido como “Coiote”, que chegou a ser socorrido e levado para a UPA do Renascença, mas não resistiu aos ferimentos. Ele utilizava tornozeleira eletrônica no momento do crime.

A polícia reforçou que o grupo possuía passagens por tráfico, roubo e homicídio. Dois deles já haviam sido indiciados pelo assassinato do estudante Marciel Medeiros da Silva, dentro de uma escola no bairro Dirceu I, em fevereiro de 2024.

“Coiote”, envolvido em outros crimes
Pedro Gustavo, morto no ataque, acumulava diversas acusações. Em 2023, ainda menor de idade, ele foi preso suspeito de participar da execução de Josué Felício Teixeira, no conjunto Monte Horebe, zona Sudeste da capital.

Na ocasião, o grupo criminoso a que pertencia se disfarçou de policiais militares para invadir a casa da vítima e efetuar os disparos. Após um período detido, foi liberado pela Justiça.
O DHPP trabalha agora para identificar os autores do ataque e compreender se o crime foi uma retaliação entre facções. As vítimas sobreviventes serão chamadas para depor, embora haja expectativa de resistência em colaborar com as investigações.