Cinco pessoas foram presas nesta sexta-feira (27/06), suspeitas de participação no sequestro do adolescente Jorge Gabriel, de 14 anos, que havia desaparecido na noite de quinta-feira (26/06) no município de Monsenhor Gil, no interior do Piauí. O jovem foi localizado horas depois em uma região da zona rural entre Demerval Lobão e Nazária, a cerca de 30 km de distância.

Foto: Reprodução/Conecta Piauí

Articulador de sequestro de adolescente em Monsenhor Gil seria vizinho da família

Entre os detidos estão dois homens e três mulheres. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), o principal articulador do crime é um homem identificado como Ítalo, que morava próximo à família da vítima. Segundo a investigação, ele já era conhecido por aplicar golpes e teria envolvimento com uma facção facção criminosa e, mesmo monitorado por tornozeleira eletrônica, continuava envolvido em atividades ilícitas.

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As autoridades apontam que Ítalo também é investigado por outros casos de extorsão, e há indícios de que o grupo agia de maneira organizada. Apesar das prisões, dois suspeitos seguem foragidos, incluindo o possível idealizador do plano criminoso. As forças de segurança continuam com as buscas para localizar os demais envolvidos.

"Um dos envolvidos que está ainda sendo procurado, foram presos cinco, faltam dois, aquele que é o mentor intelectual, era vizinho do pai do jovem, ele já tinha sido preso um ano passado pelo Draco, já tem passagem por crimes, então a gente faz aqui um apelo, de que esses crimes violentos sejam levados com muita seriedade, que as pessoas sejam presas, sejam mantidas e encarceradas", destacou o secretário de Segurança, Chico Lucas.

Foto: Conecta Piauí

Secretário de Segurança, Chico Lucas

Durante a investigação, o pai do adolescente, Almerindo Carvalho, revelou que os sequestradores exigiram uma quantia inicial de R$ 250 mil pela libertação do filho. As ameaças e exigências começaram nas primeiras horas da manhã por meio de ligações e mensagens de WhatsApp. O empresário contou que os criminosos recusaram transferências via Pix e exigiram o pagamento em espécie.

A negociação foi acompanhada por agentes da inteligência da Polícia Civil, que atuaram de forma estratégica para garantir a segurança do adolescente e a prisão dos envolvidos.