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Sua página diária sobre os bastidores político piauiense com a jornalista Cecília Brandão. Análises, opinião e a conjuntura dos três poderes no seu portal Conecta Piauí.

Rafael Fonteles viaja a Brasília para acompanhar votação da Reforma Tributária

Pauta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira (07/11)
Painel Político

O governador Rafael Fonteles (PT) viaja, nesta quarta-feira (08/11), para Brasília com o objetivo de acompanhar a votação da Reforma Tributária que acontece no plenário do Senado após aprovação do texto-base na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Foto: ReproduçãoRafael Fonteles no Senado Federal
Rafael Fonteles no Senado Federal

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) usou as redes sociais para manifestar, com otimismo, a decisão dos parlamentares da casa legislativa brasileira, demonstrando confiança de que a reforma será votada ainda hoje. "Demos mais um passo rumo à aprovação dessa tão esperada reforma, uma das mais importantes para a vida dos brasileiros. O nosso regime tributário é antigo, arcaico e ineficiente. Vamos simplificar as tarifas e corrigir os equívocos, olhando para todo território brasileiro", escreveu. 

Foto: Stefanny Sales/Conecta PiauíMarcelo Castro
Marcelo Castro

Reforma Tributária 

O relator do projeto, deputado Eduardo Braga (MDB-AM), alterou a versão da PEC que veio da Câmara dos Deputados, aumentando para R$ 60 bilhões o fundo mantido pela União para reduzir as desigualdades regionais e sociais, diminuindo competências do comitê gestor do futuro imposto estadual e municipal, entre outras mudanças. 

Foto: Geraldo Magela/Agência SenadoRelator Eduardo Braga e Davi Alcolumbre
Relator Eduardo Braga e Davi Alcolumbre

Na reunião, o relator destacou que a reforma se preocupa em não aumentar a carga tributária com um instrumento chamado de “trava de referência”, que evite que o contribuinte sofra com um maior imposto. 

"O principal legado é estabelecer uma trava sobre a carga tributária, que não permitirá que haja aumento de imposto para o contribuinte. Pela fórmula apresentada no relatório, quando o PIB [Produto Interno Bruto] for zero, não poderá aumentar a carga tributária. Quando o PIB for negativo, não terá aumento de carga tributária", garantiu.

Segundo a trava, dois dos impostos federais a serem criados — a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS) — serão reduzidos em 2030 se suas receitas medidas em 2027 e 2028 forem maiores que a média da arrecadação do PIS/Pasep, Cofins e IPI (que serão extintos) de 2012 a 2021. Em 2035, haverá outro momento de reavaliação, em que os todos tributos criados pela PEC poderão ser reduzidos se a receita medida entre 2029 e 2033 for maior que a média da arrecadação dos impostos extintos, entre 2012 e 2021.

Braga acatou 247 emendas total ou parcialmente, muitas delas após a apresentação do relatório no dia 25 de outubro. Em complementação de voto protocolada horas antes da reunião, Braga também criou um mecanismo que premia os entes federativos que arrecadarem mais, com a distribuição de uma parcela maior do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Ele também acatou na complementação do voto novas hipóteses de tratamento favorável nas novas regras tributárias. 

Confira as hipóteses:

Redução de 60% do CBS e IBS: atividades de reabilitação urbana de zonas históricas;

Isenção de CBS e IBS: os serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos; compra de automóveis por pessoas com deficiência ou no espectro autista, bem como por taxistas; medicamentos e dispositivos médicos.

Cashback (mecanismo que permite devolução do imposto pago por pessoa de baixa renda): botijão de gás.

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