Francisco Limma aponta possível aliança cruzada entre PP e PT em 2026
O deputado estadual também falou sobre estratégias para o próximo pleito estadual e federalO deputado estadual Francisco Limma revelou, em entrevita nesta terça-feira (10/12), detalhes sobre as movimentações do Partido dos Trabalhadores (PT) e a possibilidade de uma aliança cruzada com o Partido Progressistas (PP) para as eleições de 2026.
Segundo o parlamentar, as articulações políticas estão em curso e incluem conversas com diferentes partidos, como o PP. “Estamos buscando relações com outros partidos, incluindo mandatários e pré-candidatos. Inclusive, estamos finalizando diálogos com algumas lideranças, como as do Progressistas”, afirmou. Ele mencionou também o fortalecimento das alianças como essencial para garantir a sustentabilidade política do governo Lula.

Limma destacou que o PT está traçando uma estratégia focada em metas objetivas, visando, por exemplo, a ampliação de sua bancada na Assembleia Legislativa do Piauí. A meta é eleger entre 16 e 18 parlamentares estaduais e, no âmbito federal, pelo menos seis deputados.
Questionado se a aproximação entre setores com histórico de posições distintas, como o PT e o PP, poderá ser essencial para a sustentação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado respondeu positivamente. “Acreditamos que, a nível nacional, a sustentação do presidente passa pela aproximação com parlamentares de diferentes partidos. Essa estratégia é necessária, especialmente considerando o crescimento dos partidos de centro nas eleições municipais”, disse.
O parlamentar também enfatizou a importância de fortalecer a base política em 2025, ano considerado estratégico para preparar o partido para os desafios políticos e econômicos que virão. “Nossa principal meta é ampliar o número de parlamentares e garantir que as políticas defendidas pelo governo Lula continuem sendo implementadas com sucesso”, informou.
Saúde de Lula
Limma encerrou a entrevista destacando a necessidade de manter uma estrutura política e organizacional saudável, com atenção especial à saúde dos líderes partidários, como o presidente. “Quem já tem mais de 70 anos precisa de cuidado, estamos otimistas e seguimos trabalhando para o melhor”, concluiu o deputado.
Confira a entrevista completa: