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Piauí tem o terceiro menor desemprego do Nordeste, diz IBGE

Rafael Fonteles comemorou os números positivos e reforçou a importância da atração de investimentos
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De um lado o Maranhão do outro o Ceará, bem no meio o Piauí. Um separado geograficamente pelo rio Parnaíba, já o outro por extensas serras. Porém, aqui, a distância do piauiense para os maranhenses e cearenses não passou de 0,2 ponto percentual.  Estamos falando da taxa de desemprego nesses estados, que encerraram o ano passado como o top três da região Nordeste com os menores índices. 

Foto: Maria Clara César/ Conecta PiauíCarteira de Trabalho e Previdência Social
Carteira de Trabalho e Previdência Social

O Piauí foi o terceiro nesse pódio, com taxa de 7,2%. O Ceará veio logo depois com índice de 7,1% e o Maranhão que fechou 2024 com desemprego na casa dos 7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, publicada pelo IBGE, e mostrou ainda que o resultado piauiense foi o melhor da última década. Antes, e menor taxa atingida pelo Estado foi em 2012, com 6%. 

Na comparação com 2023, a taxa de desocupação havia sido de 9,8%, tendo apresentado uma queda de 2,6 pontos percentuais em relação ao ano passado. A taxa de desocupação do Piauí ficou abaixo da taxa da Região Nordeste, que foi de 9%. Pernambuco e a Bahia apresentam o maior índice de desemprego não apenas do Nordeste, mas do país, ambas com taxa de 10,8%. 

Foto: IBGEPiauí tem o terceiro menor desemprego do Nordeste, diz IBGE
Piauí tem o terceiro menor desemprego do Nordeste, diz IBGE

O instituto já havia divulgado no último dia 31 que o país encerrou o ano passado com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. A menor taxa do país ficou em Mato Grosso (2,6%). Para o diretor de Estudos Econômicos da Secretaria de Planejamento (Seplan), Diarlison Costa, a queda do desemprego está diretamente ligada ao fortalecimento de setores estratégicos e à implementação de políticas públicas focadas na empregabilidade.  

"O mercado de trabalho do Piauí está se fortalecendo, e essa redução na taxa de desocupação demonstra uma maior absorção da mão de obra. No entanto, é fundamental continuar investindo em áreas estratégicas e aprimorar iniciativas que estimulem a geração de empregos, garantindo crescimento sustentável e mais oportunidades para a população", ressaltou, lembrando que as empresas podem começar investindo no programa Menor Aprendiz. 

Foto: IBGEPiauí tem o terceiro menor desemprego do Nordeste, diz IBGE
Piauí tem o terceiro menor desemprego do Nordeste, diz IBGE

Entretanto, mesmo com o avanço, o mercado de trabalho piauiense ainda enfrenta desafios. A “taxa de subutilização” — que, na prática, representa a força de trabalho “desperdiçada” — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente, é ainda enorme no Estado. Na verdade é maior do país (32,7%), ou seja, um a cada três piauienses em idade de trabalho está nessa condição. 

Ainda assim, em 2024, o nível da ocupação no mercado de trabalho do Piauí atingiu 50,8%, recuperando a média observada nos anos anteriores à pandemia da COVID 19, sempre acima dos 50%. Em 2020, com o advento da pandemia e das medidas de isolamento social, o nível da ocupação no estado caiu para a menor proporção da série histórica desde 2012, atingindo 43,7%, e até 2023 permaneceu abaixo dos 50%.

O governador Rafael Fonteles comemorou os números positivos e reforçou a importância da atração de investimentos e da melhoria do ambiente de negócios para impulsionar ainda mais a economia.  “Estamos investindo em infraestrutura, reduzindo a burocracia e criando um ambiente de negócios mais seguro e eficiente. Nosso objetivo é continuar gerando empregos de qualidade, atraindo empresas e diversificando a economia”, afirmou. 

Foto: Conecta PiauíGovernador Rafael Fonteles
Governador Rafael Fonteles

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