O Piauí apresentou aumento de 13,5% no registro de furtos de animais domésticos ou silvestres ano passado, na comparação com 2023. O índice faz parte de um levantamento estatístico da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-PI) que registou um total de 42 Boletins de Ocorrência de animais furtados ou roubados em 2024, na delegacia especializada.  É como se um “pet” fosse furtado ou roubado a cada oito dias, média. 

Foto: Reprodução/Calla Kessler/New York Times

Furto de animais

A maioria das espécies furtadas foi canina. Vinte e seis cachorros de diferentes raças, o que representa 61,9% do total de animais subtraídos. Entre os bichos retirados do vínculo com seus tutores também estão gatos, coelho, cobras e hamsters. O levantamento ainda computa o furto de animais como gado, pássaros, pescados e suínos, tendo um campo, também, de outros animais, não especificados, com 236 registros. 

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Para evitar que os tutores dos animais sejam vítimas desses tipos de crimes, a SSP recomenda uma série de cuidados e ressalta dicas necessárias para impedir que novos casos de roubos e furtos ocorram, como: Cuidado para não deixar a residência exposta, não deixando portas ou portões abertos; e colocar grades de proteção nas janelas e varandas com o intuito de evitar que o animal saia da residência ou facilite a entrada de possíveis autores. 

Além disso, é importante adicionar um minirrastreador GPS em coleiras ou acessórios utilizados pelos bichos. Já os donos devem prestar atenção aos locais e horários dos passeios nas ruas. Castrar machos e fêmeas para neutralizar possíveis interesses de infratores em subtraí-los para procriação e venda de filhotes, sobretudo de raças de maior custo, é uma medida que também deve ser considerada.