SSP-PI realiza, em Teresina, Dia D da campanha de identificação de desaparecidos
Campanha segue até 15 de agosto e incentiva familiares a doarem material genéticoA Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Delegacia-geral da Polícia Civil e Departamento de Polícia Científica da Polícia Civil do Piauí (PC-PI) realizaram nesta quarta-feira (13/08), a solenidade do Dia D da Campanha Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, no Espaço da Cidadania Digital em Teresina.

A campanha teve início dia 05 de agosto e busca ampliar o banco de dados genéticos para facilitar as identificações em todo o País e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ação, que prossegue até o dia 15 de agosto, tem como objetivo incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético, que será comparado com perfis armazenados nos bancos estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O cruzamento de informações com pessoas falecidas ou com pessoas vivas com identidade desconhecida poderá permitir a identificação de desaparecidos.
Adilana Soares, gerente do Instituto de DNA Forense, explica que a coleta do material genético é simples e não invasiva, feita por meio de um raspado na mucosa oral. “A partir desse material, processamos e obtemos um perfil genético único, que é inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos para buscas e possíveis identificações. No último ano, foram registrados mais de 228 boletins de ocorrência de desaparecimento no estado, sendo que 40 continuam em aberto. Também seguimos trabalhando com casos de campanhas anteriores, que já possibilitaram identificar cinco pessoas”, ressalta.

Francilio Lopes, delegado de Pessoas Desaparecidas, afirma que sua atuação será como ponto focal da Secretaria de Segurança e da Polícia Civil do Piauí junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Vamos trabalhar na implementação da política nacional de busca por pessoas desaparecidas no estado. As investigações e buscas seguem sob responsabilidade do DHPP, comandadas pelo delegado Barreta e, especificamente, pelo delegado Jorge Terceiro”, explica.

Coronel Elizete destaca que o Dia D tem papel fundamental para ampliar a divulgação e incentivar a participação da população. “Essas datas dão maior visibilidade ao tema e estimulam que familiares de pessoas desaparecidas procurem o Instituto de DNA para doar material genético. É importante lembrar que o atendimento é realizado o ano inteiro, com profissionais capacitados para acolher e ouvir com cuidado, sempre buscando encerrar o sofrimento de quem busca por um ente querido”, enfatiza.
