Entre 2019 e 2024, o Piauí recebeu um dos maiores volumes de verbas adicionais para a atenção primária e especializada da saúde, considerando o valor por habitante. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em informações de emendas parlamentares, o estado recebeu, em média, R$ 919,14 por habitante no período. O valor só foi superado pelo Amapá, que atingiu R$ 1.257,58 por pessoa.

Esses recursos adicionais são provenientes de emendas parlamentares individuais e de bancada — instrumentos que permitem que deputados e senadores destinem parte do orçamento da União para áreas prioritárias em seus estados. No caso da saúde, o dinheiro vai além do orçamento regular do Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser aplicado em diferentes frentes, como: Compra de equipamentos para hospitais e unidades básicas de saúde; Ampliação de serviços e abertura de novos leitos; Contratação e capacitação de profissionais; Custeio de procedimentos especializados e exames de alta complexidade.

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Sistema Único de Saúde (SUS)

O bom desempenho do Piauí no ranking indica não apenas a relevância das emendas parlamentares para a saúde, mas também a articulação política da bancada federal, que conseguiu direcionar recursos significativos para o estado.

Na prática, esse volume de investimentos extras se traduz em melhorias diretas para a população, como mais agilidade nos atendimentos, maior oferta de consultas e exames, além de fortalecimento da rede de saúde, especialmente nos municípios menores e mais distantes dos grandes centros.

Com o segundo maior valor per capita do país, o Piauí reafirma a importância de manter a captação de verbas adicionais para sustentar e ampliar a qualidade da assistência médica oferecida à população.