PM do Piauí inicia testes com câmeras corporais e prevê expansão até o fim do ano
Equipamentos começam a ser usados em julho e expansão prevê mais 600 câmeras até o fim do anoA Polícia Militar do Piauí (PMPI) deu início à fase de testes e treinamentos com câmeras corporais, marcando um avanço importante na busca por mais transparência, segurança e respeito nas abordagens policiais. A expectativa é que os primeiros equipamentos comecem a ser usados em campo já no mês de julho.

Segundo o comandante do Departamento Geral de Operações (DGO), coronel Jacks Galvão, a corporação participa atualmente de dois projetos voltados à implementação dessa tecnologia. O primeiro, já em fase prática de treinamento, contou com a aquisição de 100 câmeras corporais por meio da Secretaria da Segurança Pública. Destas, 80 foram direcionadas à PM: 40 para o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e outras 40 para o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN).
“As docas já foram instaladas, a distribuição foi definida e, no mês de julho, essas câmeras já estarão em uso. Além disso, dois veículos também vão operar com sistemas de captação de imagem e leitura de placas, reforçando o monitoramento nas ruas”, explicou o coronel.
O segundo projeto vem de uma parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal, e prevê a entrega de 600 novas câmeras corporais. O Piauí foi um dos primeiros estados a apresentar e ter o projeto aprovado. A verba já está garantida e a licitação está em andamento. A previsão é de que os equipamentos estejam em uso no segundo semestre de 2025, com foco nas cidades de Teresina e Parnaíba.
“Pela nossa experiência, esse número é suficiente para atender todas as guarnições que atuam 24 horas nessas duas regiões. E é mais um passo no compromisso que assumimos com a transparência”, reforçou o coronel Galvão.
Além de promover maior controle sobre a atuação policial, a PM destaca que as câmeras também funcionam como proteção aos próprios agentes, registrando imagens que podem ser usadas para comprovar a conduta legal dos policiais durante as ocorrências.
“Quando colocamos uma câmera em um policial, estamos dizendo à população que o serviço será feito dentro da legalidade. E ao mesmo tempo, estamos protegendo esse profissional de possíveis questionamentos injustos sobre seu trabalho. É mais segurança para todos”, completou o coronel.
A adoção das câmeras corporais segue uma tendência nacional e deve reforçar ainda mais a relação de confiança entre a população e as forças de segurança pública no estado.