Um mês do tarifaço: como os efeitos da sanção unilateral de Trump têm se mostrado

Há um mês, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou unilateralmente uma série de tarifas sobre produtos importados, medida que prometia proteger indústrias nacionais e estimular a economia interna. Desde então, analistas e empresas observam mudanças significativas nos setores afetados, com reflexos na cadeia de suprimentos, nos preços ao consumidor e nas relações comerciais internacionais.

Foto: Lula - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil; Trump - Foto: Alex Brandon/AP

Lula x Donald Trump 

O impacto imediato foi sentido em produtos de tecnologia, aço e alumínio, segmentos nos quais o custo de importação aumentou consideravelmente. Empresas que dependem de matérias-primas estrangeiras relataram readequações na produção e revisão de contratos. Consumidores, por sua vez, enfrentam alta de preços em alguns itens importados, pressionando o orçamento familiar.

• Confira tabelas e resultados dos principais campeonatos.

Especialistas em comércio internacional destacam que a medida também gerou tensões diplomáticas, com países parceiros buscando alternativas para minimizar perdas e negociar exceções. Embora a política tenha como objetivo fortalecer a indústria americana, críticos apontam que o efeito sobre a economia doméstica pode ser mais complexo, com impactos negativos em alguns setores e vantagem apenas para outros.

Além das implicações econômicas, o “tarifaço” também mexeu com a política interna de Trump, reforçando seu discurso de proteção ao mercado americano, mas gerando debates sobre os efeitos de longo prazo para a competitividade internacional do país.