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Ministro Wellington Dias frisa principais pontos da reunião da Cúpula do G20

Pela primeira vez o Brasil está a frente da presidência rotativa do G20

O G20 reúne as principais economias do mundo. E hoje os países envolvidos são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, além da União Europeia e União Africana.

Pela primeira vez o Brasil está a frente da presidência rotativa do G20. Um momento importante que posiciona o país como protagonista na retomada de relações internacionais discutindo, inclusive, questões prioritárias do atual mandato do presidente Lula.

Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilLula e Wellington Dias
Lula e Wellington Dias

A presidência no G20 tem duração de um ano, que iniciou em dezembro de 2023 e se encerra em novembro deste ano. No decorrer desse prazo, o grande objetivo a ser cumprido envolve três eixos primordiais: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Ao logo desse período mais de 100 encontros entre presenciais e virtuais vão acontecer em cidades brasileiras com o intuito de discutir temas relacionados aos principais eixos de trabalho. 

Recentemente o encontro promovido no Brasil (a primeira reunião ministerial G20, considerada a mais importante da Trilha de Sherpas, antes da cúpula que reunirá todos os chefes de estado e governo) com os ministros de Relações Exteriores dos países membros do grupo, na semana passada se estendeu por três dias, no Rio de Janeiro. O evento foi de fato uma preparação para a Cúpula do G20, que vai ocorrer no mês de novembro, também na capital fluminense.

Entenda a Cúpula do G20

A Cúpula do G20 é a conclusão dos trabalhos conduzidos pelo Brasil (que ocupa a presidência rotativa do grupo).  Na ocasião os chefes de Estado e de governo aprovam acordos negociados ao longo do ano, mas também sugerem soluções, alternativas, caminhos e soluções possíveis para os desafios globais.

No Rio de Janeiro essa foi a primeira reunião da Força Tarefa do G20, realizada para o estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O encontro objetivava estabelecer, entre os países membros, as diretrizes técnicas necessárias para formar esse pacto internacional. 

Entre os preparativos para a cúpula de novembro, duas frentes: a Trilha de Sherpas (com 15 grupos de trabalho, sob o comando de emissários pessoais dos líderes do G20, que fazem a supervisão das  negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam) e a Trilha de Finanças (formada por 7 grupos técnicos, no comando dos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros, tratando de assuntos macroeconômicos estratégicos)

Formar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi uma ideia que partiu do presidente Lula, e que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20, partindo do argumento que com ideias bem-sucedidas de seus países seria possível criar estratégias em conjunto.

Dados que dizem sobre a probreza no mundo são assustadores: Os 10% mais ricos detêm 76% da riqueza do planeta, enquanto os 50% mais pobres possuem apenas 2%. Já de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) cerca de 735 milhões de pessoas estão passando fome num planeta que produz comida necessária para o sustento de todos. 

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, participou desse primeiro momento. E na ocasião explicou que a "Aliança" é um mecanismo prático para mobilizar recursos financeiros e conhecimento de onde são mais abundantes e canalizá-los para onde são mais necessários. 

Foto: Tiago Moura/ Conecta PiauíSenador Wellington Dias
Senador Wellington Dias

O Governo no Brasil quer usar os programas sociais, Bolsa Família e Luz para todos, como vitrine das propostas do G20.

Entenda sobre Luz para Todos

O programa brasileiro é destinado à população do meio rural e residentes em localidades distantes das
regiões metropolitanas da Amazônia Legal, com pouco ou nenhum acesso aos serviços de distribuição
de energia elétrica.

Partindo disso, o grupo de trabalho sobre Transição Energética (um dos GTs que fazem parte da chamada Trilha de Sherpas) permitiu que representantes brasileiros apresentassem o "Luz para Todos" na última terça-feira (21) durante a primeira reunião do grupo.

“Queremos evitar a duplicação de esforços e posicionar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza como um mecanismo que dará o impulso político necessário para mobilizar os fundos e mecanismos existentes e melhor organizá-los em torno de dois princípios: o foco nos mais pobres e vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais” - frisou Wellington Dias.

O Cúpula do G20 ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. E no mês de maio, entre os dias 22 e 24, o 2° encontro dos Grupos de Trabalho, os GT's ocorre na capital piauiense, Teresina.

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