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Felca: Câmara pode pautar projeto contra ‘adultização’ de crianças nas redes

Influenciador Felca denuncia perfis que exploram crianças e adolescentes para ganhar visualizações
Redação

A Câmara dos Deputados, através de seu presidente Hugo Motta (Republicanos), anunciou que irá priorizar a pauta de projetos que visam combater a 'adultização' de crianças e adolescentes nas redes sociais. O tema ganhou evidência após denúncias do influenciador Felca Bress, alertando sobre perfis que expõem menores em situações inadequadas, como danças sensuais e conteúdos de teor adulto.

Foto: Câmara dos Deputaods / Reprodução.Presidente da Câmara, Hugo Motta e youtuber Felca.
Presidente da Câmara, Hugo Motta e youtuber Felca.

Em suas redes sociais, Motta agradeceu a Felca pela repercussão do tema e destacou a urgência em discuti-lo, ressaltando a importância dos projetos em andamento na Casa. O presidente afirmou: "Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão. Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças".

O influenciador Felca tem denunciado perfis que exploram crianças e adolescentes para obter mais visualizações e lucros, prática conhecida como "monetização" de conteúdos. Ele defende uma mudança urgente nas redes sociais para coibir e desmonetizar esse tipo de material, visando a proteção dos menores.

O Governo Federal manifestou apoio à iniciativa da Câmara. A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela relação com o Legislativo, ressaltou a necessidade de responsabilizar as plataformas digitais nesse processo. Ela destacou a importância de coibir práticas nocivas nas redes, como a exposição indevida de crianças e adolescentes.

Adultização infantil

Foto: ReproduçãoO que diz a lei sobre ‘adultização de crianças’, alerta feito pelo youtuber Felca
 ‘Adultização de crianças’, alerta foi  feito pelo youtuber Felca

A 'adultização' infantil consiste na exposição precoce de crianças a conteúdos e situações que deveriam ser restritos aos adultos. Esse fenômeno pode acarretar problemas como a erotização precoce e impactar negativamente o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, conforme apontado pelo Instituto Alana, entidade dedicada à proteção da infância e adolescência.

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