CPI da Equatorial ouve professor da UFPI e empresário na segunda-feira (22)
Depoentes procuraram a Alepi por conta das dificuldades impostas pela concessionáriaA Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) que investiga os maus serviços prestados pela Equatorial colhe mais dois depoimentos na próxima segunda-feira (22/05), a partir das 10h na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Os depoentes vão ser o coordenador do curso de Administração da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Paulo Fortes, e o proprietário de uma granja localizada em Altos.
“São duas pessoas que se apresentaram e colocaram a dificuldade que têm para fazer a sua produção e, segundo os mesmos, a Equatorial tem atrapalhado muito, sobretudo com quedas de energia”, afirmou o presidente da CPI da Equatorial, deputado Evaldo Gomes (Solidariedade). Os depoimentos seriam colhidos nesta quinta-feira (18), mas tiveram que ser adiados por conta da agenda de eventos da Alepi.
Nesta semana foram ouvidos o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Francisco Reinaldo, e o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas), Tertuliano Passos. Eles falaram que a Equatorial propiciou avanços em relação à Eletrobrás, mas que ainda há muitos problemas.
O mais citado nos depoimentos foi a demora na prestação de serviços para a instalação de indústrias e grandes comércios, que acaba exigindo recursos dos próprios empresários para que o negócio possa funcionar no tempo adequado.
A CPI da Equatorial já colheu os depoimentos do presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Marques, e do coordenador dos Procons do estado, Nivaldo Ribeiro.
Os parlamentares puderam ouvir críticas sobre o corte de pessoal realizado pela concessionária, requisitar documentos sobre reclamações dos consumidores e saber sobre o avanço de processos judiciais que apuram a concretização do plano de investimentos apresentado pela Equatorial.
Fonte: Alepi