Musk, Drogas e Desempenho: polêmica envolvendo o empresário e o uso de substâncias
CEO da Tesla negou o uso regular de drogas, mas o caso traz à tona o uso funcional de substânciasO empresário Elon Musk, conhecido por sua fortuna e inovações, agora está no centro das atenções por algo diferente: seu suposto uso de substâncias psicoativas. O New York Times revelou que durante o governo Trump, o bilionário teria consumido drogas como cetamina, ecstasy e cogumelos, no dia a dia e em viagens e reuniões de trabalho. Musk negou o uso regular de substâncias, mas confirmou ter utilizado cetamina "prescrita" no passado, para lidar com momentos difíceis.

O caso levanta a questão de como o uso de drogas pode ser disfarçado por uma performance funcional. Substâncias como cetamina, LSD e Adderall alteram a percepção, aumentam o foco e podem, em alguns casos, ser usadas para sustentar altas demandas de trabalho e pressão. No entanto, o uso contínuo dessas substâncias pode se tornar problemático, mesmo quando a pessoa mantém uma aparência de normalidade.
O uso de drogas psicoativas nem sempre resulta em descontrole visível. Pessoas em várias profissões lidam com o uso excessivo de substâncias, sem que os outros percebam. A psicóloga Ilana Pinsky alerta que o uso problemático de substâncias é uma questão de saúde multifatorial, e que ignorá-la só prolonga o problema.
A reação pública ao caso de Musk mostra como o estigma em torno da dependência pode ser perigoso, ao invés de ajudar. O desafio é reconhecer sinais de uso problemático, antes que ele se agrave, para garantir que o cuidado necessário seja oferecido de maneira eficaz. O caso de Musk evidencia a necessidade de uma abordagem mais séria e aberta sobre a dependência funcional, que afeta muitas pessoas, apesar de sua aparência de normalidade.