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Taxa de desemprego no Piauí recua 0,6% no primeiro trimestre do ano

Os números são em comparação com o quarto trimestre de 2023, quando a taxa do Piauí fechou em 10,6%

O bom início de ano no mercado de trabalho piauiense sutil efeito. A taxa de desemprego no Estado recuou 0,6% no primeiro trimestre, ficando pela primeira vez na história em 10%, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE. Os números são em comparação com o quarto trimestre de 2023, quando a taxa do Piauí fechou em 10,6%.

Foto: Gabriel Bonfim/Conecta PiauíTaxa de desemprego no Piauí recua 0,6% no primeiro trimestre do ano
Taxa de desemprego no Piauí recua 0,6% no primeiro trimestre do ano

Essa queda do desemprego teve como uma das causas a criação de mais de 4 mil novas vagas de emprego formal no Piauí, no mesmo período analisado. Esse volume representou um crescimento de 28,1% no número de novas vagas, na comparação com o primeiro trimestre de 2023. Assim, o Piauí iniciou 2024 figurando entre os estados da federação com desemprego em queda, na contramão do país, que registrou uma ligeira alta de 0,5% nesse primeiro trimestre.

No geral, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2024. 

Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,9%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

Entretanto, mesmo com a queda na taxa de desemprego no Piauí, o acumulado de outros setores coloca o estado sempre no top 3 nacional de piores resultados. São os casos dos índices de desalentados, informalidade, percentual de pessoas com carteira assinada trabalhando e subutilização da força de trabalho. Em todos eles, a taxa piauiense oscila entre a pior ou a terceira pior. 

No primeiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,9%. Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%).

Foto: DivulgaçãoTaxa composta de subutilização da força de trabalho
Taxa composta de subutilização da força de trabalho

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2024 foi de 3,2%. Maranhão (12,6%), Piauí (10,4%) e Alagoas (10,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,5%), Rondônia (0,9%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (1,1%).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,9%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,2%), Paraná (81,8%) e São Paulo (81,4%) e os menores, no Piauí (49,4%) Maranhão (52,0%) e Ceará (54,9%).

Foto: DivulgaçãoPercentual de empregados com carteira assinada no setor privado
Percentual de empregados com carteira assinada no setor privado

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

Foto: DivulgaçãoTaxa de informalidade para o Brasil
Taxa de informalidade para o Brasil

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.123, crescimento tanto em relação ao 4º tri de 2023 (R$ 3.077) como em relação ao 1º tri de 2023 (R$ 3.004). No trimestre, a Região Sul (R$ 3.401) foi a única a apresentar expansão estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis.

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