O aniversário de Teresina é só nesta sexta-feira (16), mas o presente veio antecipado. Dados do IBGE, divulgados hoje, mostram que no segundo trimestre deste ano, a capital piauiense apresentou uma taxa de desocupação de 6,7%, uma queda de 0,6 ponto percentual em relação à taxa registrada no primeiro trimestre. Esse índice foi o menor da série histórica, iniciado em 2012, e, também, a menor entre todas as capitais da região Nordeste. 

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Piauí tem menor desemprego em uma década; Teresina menor do NE

Os números foram obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, e revelam, ainda, que a taxa de desocupação, ou seja, de desemprego, em todo o Piauí ficou em 7,6%, a menor em uma década. Isso sem falar que é quase três pontos percentuais a menos que a taxa registrada no primeiro trimestre. No Brasil, registrou-se 6,9% no segundo trimestre, uma queda de 1% em relação ao trimestre anterior.

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A redução de 2,4% na taxa de desocupação do Piauí, no segundo trimestre do ano, foi a segunda maior do país, ficando atrás apenas da redução no indicador registrado na Bahia, que foi de 2,9%. Em termos de proporção de pessoas desocupadas no Piauí, houve uma expressiva queda da ordem de 24,1%, o que equivale dizer que praticamente 1 a cada 4 pessoas que estavam desocupadas acabou conseguindo obter uma ocupação no segundo trimestre.

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Piauí tem menor desemprego em uma década; Teresina menor do NE

O rendimento médio mensal real no Piauí no segundo trimestre foi de R$ 2.354,00, um aumento de 2,6% em relação ao registrado no primeiro trimestre. Comparado ao rendimento médio da região Nordeste (R$ 2.238,00), a renda do Piauí foi 5,2% maior.  No segundo trimestre de 2024, o rendimento médio real mensal da população de Teresina alcançou R$ 3.403,00, uma elevação de 11,3% em comparação com o valor registrado no mesmo trimestre do ano passado, quando havia chegado a R$ 3.057,00. 

Dentre os grupamentos de atividades que apresentaram maior variação da ocupação no mercado de trabalho no segundo trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, temos: a “agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura”, com aumento de 26,7%; a “construção civil”, com aumento de 23,4% e “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com redução de 19,8%.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Desemprego cai para 6,9%, menor índice do trimestre desde 2014