Fechado o prazo para registro de candidaturas, a Justiça Eleitoral do Piauí recebeu um total de 8.917 pedidos para as eleições municipais deste ano. O número é quase 20% menor em relação ao pleito de 2020, quando mais de 10 mil candidatos disputavam as vagas de prefeito, vice-prefeito e vereador nas 224 cidades piauienses. Todos os pedidos, incluindo impugnações e recursos, devem ser julgados até 16 de setembro.  

A redução deve-se à alteração na quantidade de candidatos que um partido pode lançar. Atualmente, a legislação eleitoral estipula que cada partido político ou federação pode registrar candidatos para as câmaras municipais no total de até 100% do número de vagas a preencher mais um. Em 2020, o limite era de 150%.

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Foto: LR Moreira/Secom/TSE

Urna eletrônica

Porém, o que chama a atenção nos dados, disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é que a disputa por uma cadeira de vereador fosse comparada a um vestibular, a concorrência no Piauí seria a menor do país. Por aqui, menos de 4 candidatos (3,68%) concorrem por uma vaga no parlamento municipal. O índice é, inclusive, a metade da média nacional, que fechou em 7,3 candidatos por vaga no país. 

A maior disputa no Estado ficou mesmo na capital. São 501 candidatos disputando uma das 29 cadeiras da Câmara de Vereadores de Teresina. A concorrência ficou em 16,66 candidatos por vaga, uma das maiores entre as capitais do país. Já nas cidades de Belém do Piauí e Floresta os vereadores já estão praticamente eleitos. Nos dois municípios são dez candidatos para nove cadeiras, ou seja, somente um em cada vai ficar de fora. 

Em relação a prefeituras, a disputa no Piauí é em sua maioria polarizada, com exceções de 11 cidades, onde só tem um candidato, que basta votar em si próprio que está leito, e Teresina, onde nove candidatos buscam sentar na principal cadeira do Palácio da Cidade. Somente Belo Horizonte Curitiba aparecem com mais candidatos a prefeito do que Teresina. Por lá, são dez postulantes. 

A redução deve-se à alteração na quantidade de candidatos que um partido pode lançar. Atualmente, a legislação eleitoral estipula que cada partido político ou federação pode registrar candidatos para as câmaras municipais no total de até 100% do número de vagas a preencher mais um. Em 2020, o limite era de 150%.