Poucos dias após o chatbot Grok ser alvo de críticas por reproduzir discursos antissemitas e elogiar Adolf Hitler, Elon Musk anunciou um novo recurso para desviar o foco: os “Companions”. A ferramenta permite interagir com avatares de inteligência artificial personalizados e sedutores, como Ani (uma garota gótica com estética anime) e Rudy, um urso falante. A novidade viralizou nas redes sociais e dividiu opiniões.

Foto: Reprodução/X

Segundo Musk, em breve os usuários poderão criar seus próprios companheiros digitais com voz, aparência e personalidade customizadas. “Vamos facilitar a ativação nos próximos dias”, afirmou o bilionário, destacando que a liberação está sendo feita de forma gradual para garantir a estabilidade da plataforma.

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A nova investida da xAI sinaliza uma mudança de estratégia na disputa do mercado de IA: em vez de apenas competir por inteligência e desempenho, Musk quer que o Grok pareça mais humano, envolvente e viciante. Para alguns, o resultado é uma revolução; para outros, um perigo. Enquanto fãs exaltam a novidade, críticos expressam preocupação com o impacto emocional e psicológico, principalmente sobre os jovens.

O recurso remete à cultura waifu, subgênero do fandom de anime onde fãs estabelecem laços emocionais com personagens fictícios. A prática, já comum em plataformas como Replika e Character.ai, agora ganha o impulso do marketing bilionário de Musk. No X, os Companions não apenas flertam e compartilham memes, mas também atuam como agentes de engajamento na rede social.

Ainda não há previsão de quando a ferramenta deve chegar em português.