Nesta terça-feira (12/08), a OpenAI divulgou o primeiro estudo dedicado ao Brasil e revelou que o país é o terceiro que mais utiliza o ChatGPT semanalmente, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Segundo a empresa, os brasileiros enviam cerca de 140 milhões de mensagens diárias na plataforma, contribuindo para os mais de 2 bilhões de comandos por dia registrados globalmente.

Foto: Reprodução/Internet

ChatGPT

São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina lideram o uso no território nacional, seguidos por Tocantins, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Amapá, Mato Grosso e Pernambuco.

• Confira tabelas e resultados dos principais campeonatos.

De acordo com a pesquisa, o aprendizado e a comunicação escrita são as principais finalidades do ChatGPT no Brasil, representando 15% e 20% de todas as mensagens, respectivamente. Também se destacam aplicações em programação, ciência de dados e matemática.

O estudo aponta que 27% dos usuários brasileiros têm entre 18 e 24 anos, e 33% entre 25 e 34 anos, reforçando o perfil jovem e a presença de estudantes e profissionais em início de carreira, que a OpenAI chama de “nativos da IA”.

O Brasil ainda desponta como o maior polo de talentos em inteligência artificial da América Latina e ocupa o segundo lugar mundial no uso da API da OpenAI, além de figurar entre os cinco primeiros no ranking global de disseminação de habilidades em IA.

“Esses números não são apenas estatísticas. São um poderoso testemunho da criatividade e da curiosidade do povo brasileiro”, afirmou Nicolas Andrade, chefe de política para América Latina e Caribe da OpenAI.

A divulgação acontece poucos dias após o lançamento do GPT-5, nova geração do modelo de linguagem da companhia. A atualização promete conversas mais naturais, melhor reconhecimento de limitações e avanços em programação. Segundo a OpenAI, o GPT-5 é mais sutil e atencioso, reduzindo o uso de emojis e respostas excessivamente efusivas em relação ao GPT-4o.

O nome GPT vem da sigla em inglês para Generative Pre-trained Transformer, modelo de linguagem treinado por inteligência artificial para simular o raciocínio humano.