Quem convive com enxaqueca sabe que as crises vão muito além de uma simples dor de cabeça. Elas podem vir acompanhadas de náuseas, sensibilidade à luz e ao som, visão turva e até dificuldade de concentração. O que muita gente ainda não sabe é que certos alimentos e bebidas podem funcionar como gatilhos para esses episódios, intensificando os sintomas ou até mesmo provocando uma nova crise.

Especialistas apontam que a alimentação tem papel importante na prevenção e no controle da enxaqueca. Confira abaixo os principais vilões que podem estar sabotando sua saúde sem que você perceba:

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Foto: Conecta Piauí

Dor de cabeça

Alimentos e bebidas que podem piorar a enxaqueca

1. Cafeína em excesso
O café pode aliviar a dor em pequenas quantidades, mas o consumo exagerado ou a abstinência repentina de cafeína (presente também em chás, refrigerantes e energéticos) pode desencadear crises fortes.

2. Chocolate
Por conter cafeína e outras substâncias que afetam os neurotransmissores, o chocolate é frequentemente associado à piora da enxaqueca, especialmente em pessoas mais sensíveis.

3. Queijos curados
Alimentos como parmesão, gorgonzola e provolone contêm tiramina, uma substância que pode provocar alterações nos vasos sanguíneos do cérebro, contribuindo para o surgimento da dor.

4. Embutidos e carnes processadas
Salsicha, salame, presunto e outros embutidos contêm conservantes como nitrato e nitrito, que podem alterar a circulação sanguínea e desencadear dores intensas.

5. Bebidas alcoólicas
O vinho tinto é um dos principais culpados quando o assunto é enxaqueca, mas qualquer bebida alcoólica pode causar desidratação e dilatação dos vasos sanguíneos, contribuindo para o desconforto.

6. Alimentos ultraprocessados e com muito sódio
Macarrão instantâneo, salgadinhos e temperos prontos contêm excesso de sódio, glutamato monossódico e outros aditivos que podem agravar os sintomas em pessoas predispostas.

O que fazer para evitar crises?

• Mantenha uma rotina alimentar equilibrada, com horários regulares.
• Beba bastante água ao longo do dia.
• Evite longos períodos em jejum.
• Observe e registre quais alimentos estão associados às suas crises para facilitar a identificação dos gatilhos.

Se as crises forem frequentes ou muito intensas, é fundamental procurar um médico neurologista. O acompanhamento profissional pode indicar tratamentos específicos e mudanças de hábitos que melhorem sua qualidade de vida.

Lembre-se: cada organismo reage de forma diferente. O ideal é observar, anotar e ajustar a alimentação de acordo com suas necessidades.