Sasc, MPT e SAF realizam ações de combate a prática do trabalho escravo no Piauí
O objetivo da ação é transparecer sobre o tema as pessoas que desconhece o assuntoFoi iniciado nesta quarta-feira (31/05) e segue até esta quinta (01/06) a ação em conjunto entre a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), e Superintendência de Igualdade Racial e Povos Originários que tem como premissa realizar ações estaduais móveis do Programa Trabalhador Resgatado ao Trabalho Digno nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro e São Lourenço do Piauí.
De acordo com a coordenadora de Apoio a Pessoas Resgatadas da Sasc, Ana Cristina Martins, a ação se pauta por criar apoio para coibir as práticas que levam as pessoas a se tornarem escravas. “O reforço da ação móvel é conseguir que todos os municípios realizem o maior número de redes de apoio às vítimas resgatadas em conjunto aos órgãos de fiscalização e repressão em atendimento especializado pela assistência social, saúde e políticas de trabalho decente a trabalhadores resgatados”, pontuou.
O evento terá a presença de Edno Moura, procurador regional do trabalho do Ministério Público do Trabalho. Ele atua em operações de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão no Piauí. Devido, a esse fator o profissional criará ensinamentos sobre o assunto com base a experiência que tem na área.
O evento será composto ainda por profissionais territoriais da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), que ocorrerá na programação um momento de percepção da realidade local e realização de programação voltado aos cursos profissionalizantes inseridos no contexto social dos municípios. Bom Jesus do Piauí será também contemplado com a visita da equipe, que deseja criar um planejamento junto a prefeitura do município estimulando ações sobre o tema.
O trabalho engloba as prefeituras, Secretarias de Assistência Social, representantes dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), sindicatos de trabalhadores rurais e agentes sociais. O Piauí é um dos estados que mais regata pessoas que trabalham em locais análogos a escravidão, sendo também o 1 da região Nordeste com índices de aliciamento e práticas da neoescravidão.