O comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, afirmou em entrevista ao Conecta Piauí nesta segunda-feira (09/06) que todos os criminosos envolvidos no arrastão ao bar Temis Beer, ocorrido na madrugada de sábado (07/06) no conjunto Morada Nova, zona Sul de Teresina, já foram identificados. Segundo ele, os suspeitos têm diversas passagens pela polícia e alguns chegaram a ser presos recentemente, mas estão soltos.

Foto: Conecta Piauí

Comandante da PM critica soltura de assaltantes: 'Nosso trabalho estamos fazendo'

“Desde o dia do fato, identificamos os envolvidos. Através do trabalho da nossa inteligência e do emprego das viaturas especializadas, já sabemos quem são. Todos têm passagens anteriores, são reincidentes. É questão de tempo até colocarmos as mãos neles novamente”, afirmou o comandante.

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Scheiwann Lopes também detalhou o histórico de cada um dos quatro suspeitos. Um deles foi preso na Operação Ouro Sujo, coordenada em conjunto com a Polícia Militar, mas está novamente em liberdade. Outro é acusado de matar o sargento F. Silva, sendo baleado na ocasião. “Ele estava mancando, puxando a perna do tiro que levou, e mesmo assim participou do arrastão”, disse.

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Comandante da PM critica soltura de assaltantes: 'Nosso trabalho estamos fazendo'

Um terceiro suspeito é menor de idade e irmão de um criminoso que morreu em confronto com o BEPI após matar o sargento Galvão. Já o quarto envolvido, segundo o coronel, tem antecedentes por tráfico de drogas, receptação e porte ilegal de arma de fogo. “São todos com ficha extensa, conhecidos da polícia e reincidentes. Eles causaram terror naquele bar, mas, por sorte, ninguém se feriu”, destacou.

O comandante também comparou o episódio ao caso ocorrido no bairro Promorar, onde o dono de uma loja de peças foi morto durante um assalto. “A diferença é que lá houve uma vítima fatal. No Morada Nova, graças a Deus, isso não aconteceu. Mas poderia ter acontecido”, pontuou.

Scheiwann finalizou com uma crítica à soltura recorrente de criminosos. “Nosso trabalho estamos fazendo. A polícia identifica, prende e apresenta à Justiça. Mas muitos voltam às ruas e continuam a agir com violência”, concluiu.

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