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Casal é preso por tortura e morte de homem em 'casa de punição' em Parnaíba

Vítima foi sequestrada, torturada e teve o corpo carbonizado por facção criminosa

 A Polícia Civil do Piauí, por meio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnaíba, cumpriu, na quinta-feira (8), dois mandados de prisão preventiva contra um casal suspeito de participação no homicídio de João Paulo da Silva Góes, ocorrido no dia 29 de outubro de 2024.

Foto: ReproduçãoCasal é preso por tortura e morte de homem em 'casa de punição' em Parnaíba
Casal é preso por tortura e morte de homem em 'casa de punição' em Parnaíba

Os alvos da operação foram R.S.C., de 26 anos, e R.C.O., de 36, apontados como membros de uma facção criminosa atuante na região. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no dia seguinte, em uma estrada vicinal nas proximidades da Avenida Dr. João Silva Filho, sentido Lagoa do Portinho.

As investigações apontam que João Paulo foi sequestrado e levado para uma casa no bairro Frei Higino, onde foi mantido em cativeiro, torturado e morto a facadas. Para ocultar o crime, os criminosos enrolaram o corpo em um colchão e o queimaram.

Durante buscas no imóvel, a polícia encontrou drogas, documentos dos investigados e indícios claros de que o local funcionava como ponto de venda de entorpecentes. A casa contava com rede Wi-Fi, senha exposta e uma chave Pix em nome de R.S.C. pintada na parede, supostamente para facilitar o pagamento das drogas.

A confirmação de que o crime aconteceu no local partiu da perícia técnica, que identificou manchas de sangue no quintal e em um pedaço de madeira utilizado, segundo os investigadores, como instrumento de tortura. Exames de DNA confirmaram que o sangue era da vítima. A madeira ainda apresentou material genético de outras pessoas, possivelmente também torturadas no local.

Vídeos gravados dentro da casa e obtidos pela polícia reforçam a hipótese de que o imóvel era utilizado como "casa de punição" da facção, onde as vítimas eram espancadas e executadas.

Os presos foram levados ao sistema prisional e seguem à disposição da Justiça.

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