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Piauí teve a maior inflação da construção civil do país em dezembro, diz IBGE

Essa inflação em dezembro fez com que o custo do metro quadrado no Piauí subisse quase R$ 32
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O Piauí foi o estado que sofreu a maior variação de preços na hora de construir ou reformar, em dezembro de 2024, conforme o novo Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado nesta sexta-feira (10), pelo IBGE. Conforme os dados, a inflação do setor cresceu 1,9% no mercado piauiense no mês passado, número quase dez vezes maior que a taxa média registrada no país, que foi de 0,21%.  

Essa inflação em dezembro fez com que o custo do metro quadrado no Piauí subisse quase R$ 32. Foi o maior aumento entre as unidades pesquisas e fez com que o custo piauiense fechasse o ano passado em R$ 1695,30, o terceiro maior da região Nordeste, atrás apenas do Maranhão (R$ 1741,01) e da Paraíba (1726,93). Entretanto a inflação do setor nesses dois estados foi de apenas 0,56% e 0,12%, respectivamente. 

Foto: Reprodução/InternetConstrução civil
Construção civil

No acumulado do ano, a inflação na construção civil do Estado fechou em 4,98%, índice um pouco maior que a inflação oficial do país em 2024, que foi de 4,83%. De acordo com o IBGE, Com alta tanto nas categorias profissionais, quanto no segmento de materiais, Piauí ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,90%. No acumulado do ano, Rondônia foi o estado com a maior taxa, 8,80%. 

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou em R$ 1.786,82, passou em dezembro para R$ 1.790,66, sendo R$ 1034,95 relativos aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra.  A parcela dos materiais apresentou variação de 0,33%, caindo 0,08 ponto percentual em relação a novembro (0,41%). Considerando o índice de dezembro de 2023 (0,27%), houve alta de 0,06 ponto percentual.

Já a mão de obra, com taxa de 0,06%, registrou alta, subindo 0,05 % em relação ao mês anterior (0,01%). Considerando o índice de dezembro de 2023 (0,24%), houve queda de 0,18%. O resultado acumulado no ano de 2024 foi de 3,32% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 4,90%. Em 2023, a parcela dos materiais fechou em 0,06% e a mão de obra, em 6,22%.

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