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Madeira apreendida vira bem público e será usada em obras no litoral do Piauí

O caso mostra que é possível dar um novo destino ao que seria fruto da degradação ambiental
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Duas cargas de madeira que representaram a destruição de aproximadamente 500 árvores nativas da nossa biodiversidade foram interceptadas e apreendidas em uma importante ação de fiscalização ambiental no litoral do Piauí. A operação, iniciada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Parnaíba, teve desdobramentos com a atuação da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que garantiu a apreensão legal do material e já planeja a destinação ambientalmente correta da madeira para o bem da coletividade.

Os dois caminhões detidos transportavam 125m³ de madeira. Um foi flagrado com excesso de volumetria e o outro com espécies diferentes das declaradas em documentação — indícios claros de crime ambiental. A PRF solicitou o apoio da Semarh, que imediatamente enviou uma equipe técnica da Coordenadoria de Fiscalização para realizar a autuação, identificar a origem e garantir a integridade da carga.

Foto: ReproduçãoMadeira apreendida vira bem público e será usada em obras no litoral do Piauí
Madeira apreendida vira bem público e será usada em obras no litoral do Piauí

O secretário estadual de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, explicou que, após o prazo legal de 20 dias para contestação por parte dos responsáveis, as madeiras apreendidas serão destinadas às prefeituras de Cajueiro da Praia e Joaquim Pires.

“Estamos transformando o resultado de um crime ambiental em benefício direto à população. Essa madeira poderá ser usada em obras públicas sustentáveis, como escolas, creches, pontes ecológicas ou estruturas comunitárias. Nosso compromisso é devolver à sociedade o que a natureza perdeu, com responsabilidade e justiça ambiental”, afirmou o secretário.

O gerente de fiscalização da Semarh, Mário Filho, reforçou que o papel do órgão é assegurar que os recursos florestais sejam protegidos e, em casos como este, revertidos em ações de interesse público.

“A madeira apreendida representa um impacto ambiental evitado. Nossa equipe atuou com rigor técnico e legalidade para garantir que esse material, ao invés de alimentar o comércio ilegal, seja utilizado em benefício das comunidades. É a força do controle ambiental aliada à justiça social”, destacou o gerente.

A operação reforça a importância da atuação integrada entre os órgãos de segurança e meio ambiente para combater o desmatamento ilegal e proteger as florestas nativas. O caso também mostra que é possível dar um novo destino ao que seria fruto da degradação ambiental, transformando-o em ações sustentáveis voltadas para o coletivo.

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