Expectativa de vida do piauiense sobe para 76,8 anos e supera índice pré-pandemia
No Piauí, a esperança de vida ao nascer subiu de 70,8 anos em 2000 para 76,8 anos em 2023A expectativa de vida do piauiense subiu para 76,8 anos, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é, inclusive, 0,4 ano maior que a média nacional, conforme os números publicados semana passada no Diário Oficial da União e são referentes a 2023. Para o cálculo, é usada a média de ambos os sexos.
O calculo piauiense mostra uma retomada na alta da expectativa de vida desde a pandemia da Covid-19. Em 2019, antes da crise, a expectativa de vida no Piauí era de 76,7 anos e ano passado passou para 76,8 anos. No período da pandemia a expectativa havia chegado a reduzir a um mínimo de 74,1 anos em 2021, ou seja, dois anos e meio a menos.

No Piauí, a esperança de vida ao nascer subiu de 70,8 anos em 2000 para 76,8 anos em 2023. Entre os homens, esse indicador foi de 67,8 anos para 73,0 anos, no período, e entre as mulheres, de 73,9 anos para 80,6 anos. As projeções para 2070 indicam uma esperança de vida para o Piauí de 83,9 anos, sendo 81,6 anos para homens e 86,2 anos para mulheres.
Para Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, tem se observado o aumento do indicador há algum tempo, com ganhos de anos de vida em todas as idades, principalmente devido aos avanços da medicina.
“A principal importância das Projeções é informar qual é a população do país a cada ano, pois os censos demográficos ocorrem apenas a cada dez anos. Essa informação, por idade e sexo, é fundamental para se elaborar políticas públicas voltada para crianças, idosos ou para a força de trabalho”, pontuou.
As Projeções de População do IBGE utilizam dados provenientes de diversas fontes, como os três censos demográficos mais recentes (2000, 2010 e 2022), a série histórica das Estatísticas do Registro Civil (iniciada em 1974), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), estes dois últimos ambos do Ministério da Saúde, entre outros.
Seus cálculos permitem acompanhar a evolução dos padrões demográficos do país. Além de servirem de parâmetro para políticas públicas nas três esferas de governo, as Projeções de População permitem que o IBGE atualize as amostras de suas pesquisas domiciliares, como a PNAD Contínua, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
