Superintendente da SUDARPI comenta avanços da pasta para o artesanato no Piauí
Ações da SUDARPI fortalecem a cadeia produtiva e ampliam visibilidade do artesanato localÍcaro Filipe, superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense (SUDARPI), esteve no Conecta Podcast, onde conversou sobre as ações da pasta, que é ligada à Secretaria de Estado da Cultura do Piauí. Durante o bate-papo, Ícaro detalhou ações da superintendência que têm sido efetivas e positivas para a classe dos artesão no estado. A conversa foi conduzida pela jornalista Eugênia Reis.

Durante a entrevista, Ícaro deu detalhes sobre a reforma da Central de Artesanato Mestre Dezinho, uma das maiores da história do espaço, que está sendo realizada em etapas. "Nosso grande intuito com a reforma é tornar o local uma rota do turismo na cidade de Teresina. Temos a sorte de contar com um espaço em nosso estado voltado unicamente para o artesanato, algo que outros estados brasileiros não têm. Nossa central ocupa um quarteirão inteiro dedicado ao artesanato. É um espaço multicultural, pois temos ainda as escolas de música e dança coexistindo no mesmo local, e queremos torná-lo muito atrativo para os turistas também. Estamos trabalhando, nessa reforma, espaços de contemplação e convivência, para tornar a região mais agradável, trazendo paisagismo que ajude a reduzir a sensação térmica. Acreditamos que, com a reforma, lojistas, artesãos e turistas sairão ganhando", explica.
Sobre o projeto Casa do Artesão Design Mestre Albertino, que funciona dentro da Central de Artesanato, Ícaro explica que foi um dos feitos de maior sucesso da superintendência até então. "O projeto da Casa do Artesão é um sonho que conseguimos executar no Piauí. Vários estados já tinham casas do artesão, que normalmente são lojas, espaços de comercialização de artesanato promovidos pelos governos estaduais, e nós ainda não tínhamos no Piauí. Então, conseguimos realizar esse sonho. Hoje, já beneficiamos mais de 80 artesãos de forma direta. Lá, eles conseguem deixar suas peças, e fazemos o repasse, cobrando uma taxa administrativa mínima. Eles não pagam aluguel, nem embalagem, todos esses custos são despesas que o governo assume. Utilizamos a máquina pública para divulgação, para levar o artesanato a mais lugares. A ideia inicial era criar uma loja modelo, que já conseguimos implementar, e agora podemos replicar essa loja", conclui.