Antônio Nunes conta a trajetória da perícia no Piauí e elenca evoluções no serviço
O perito-geral destacou o aumento na estrutura física, pessoal e de exames realizados atualmenteO Conecta Podcast recebeu nos estúdios o perito geral do departamento de polícia científica do estado do Piauí, Dr Antonio Nunes, para falar sobre trajetória, além de casos elucidados e trabalho realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) no estado.

O médico destacou na abertura da entrevista as influências familiares que levaram a escolher o caminho da medicina como profissão. Segundo Nunes, os pais foram os responsáveis por inspirar no ramo.
"Papai era servidor do Hospital Santa Maria e a minha mãe trabalhava no hospital também, o hospital Aline de Abreu, talvez isso, eu viver dentro de um hospital indo onde meus pais estavam, foi meio inconsciente me levar para a medicina, eu acredito que tenha sido isso, porque eu não lembro de um plano feito. Fiz três anos de biologia. Terminei medicina na Universidade Federal do Piauí. [...] No meio de semana eu estou na perícia, onde a gente fez sempre a parte de medicina legal geral e antropologia forense. Atualmente, eu estou mais na parte de psiquiatria forense e na parte de gestão", comenta o gestor.
O perito geral falou ainda das transformações físicas que a perícia do estado do Piauí sofreu ao longo dos anos. Atualmente, o prédio principal da perícia no estado se concentra no bairro Saci, em Teresina, mas antigamente, no centro, o trabalho já era realizado.
"A Perícia do Piauí remonta a 1941, quando foi fundado, de fato, o Instituto Criminalístico. E na década de 70, a gente tem a fundação dos outros institutos, o IML e o Instituto de identificação. Lembro que quando eu assumi, a gente ficava naquele prédio do centro, ali da Praça Saraiva. Era bem acanhado e não cabia o tamanho do trabalho. A gente começou a solicitar (um novo espaço) e terminou que aqueles prédios do Saci foram feitos. A gente reinaugurou depois de uma reforma, inclusive com a criação dos novos laboratórios", conta.

Atualmente, a perícia do Piauí consegue realizar exames que antes eram enviados para outros estados, visto que o aparato não era suficiente para suprir a demanda. Antonio Nunes conta ainda, durante a entrevista, que o número de pessoal aumentou, assim como os exames e laboratórios criados. A entrevista completa pode ser assistida no Conecta Podcast: