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PGR solicita prisão preventiva de Carla Zambelli por saída para Europa

Agora, cabe ao STF decidir sobre a solicitação de prisão
Redação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão pela Corte. Agora, cabe ao STF decidir sobre a solicitação de prisão.

Em uma entrevista à Rádio Auriverde, Zambelli confirmou sua saída do Brasil e atual localização na Europa. A deputada explicou que inicialmente viajou para tratar um problema de saúde, mas também alegou estar sofrendo "perseguição judicial" após a condenação.

As investigações apontam que Zambelli deixou o país por uma rota terrestre que incluiu Foz do Iguaçu, no Paraná, e a fronteira com a Argentina. A deputada teria cruzado a divisa até Puerto Iguazú, a apenas 16 quilômetros de Foz do Iguaçu, antes de seguir para Ezeiza, na província de Buenos Aires, de onde embarcou para os Estados Unidos.

Mesmo com o passaporte apreendido em 2023, o documento foi posteriormente devolvido pelo STF, permitindo a viagem de Zambelli antes da conclusão do julgamento de todos os recursos contra sua condenação.

A condenação de Zambelli foi motivada pelo seu envolvimento em invasões ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), junto com o hacker Walter Delgatti. Segundo a PGR, elaboraram e inseriram documentos falsos no sistema, incluindo um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, no CNJ.

A saída de Carla Zambelli do Brasil levanta questões sobre o desenrolar desse caso e as possíveis consequências legais para a deputada, que agora aguarda a decisão do STF em relação ao pedido de prisão preventiva feito pela Procuradoria-Geral da República.

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